Na sessão ordinária desta quarta-feira (03), a Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista concedeu uma Moção de Aplauso à realizadora Atilene Bastos, em reconhecimento à organização e ao impacto social do evento Vidas e Acordes. A homenagem, proposta pela vereadora Leia de Quinho, também foi estendida ao produtor Davi Cortes e a toda a equipe envolvida na iniciativa.

Em seu discurso, Atilene destacou que o Vidas e Acordes nasceu dentro da Clínica Gestare e também da própria experiência pessoal com o enfrentamento do câncer de mama. “O Vidas e Acordes não é apenas uma programação, uma data no calendário ou um espetáculo. Ele é um propósito”, afirmou. Segundo ela, o projeto surgiu do encontro entre fragilidade e superação, e simboliza a união entre conhecimento científico, acolhimento, medicina, arte e sensibilidade.
A realizadora ressaltou que transformar sua experiência em um movimento de conscientização foi a forma encontrada para retribuir à sociedade aquilo que a sustentou durante o tratamento: informação, acolhimento e coragem. “O Vidas e Acordes existe para lembrar que a saúde não começa apenas no consultório médico. Ela começa no olhar atento, no diagnóstico precoce, no cuidado diário e, principalmente, na esperança.”
Ao longo das edições, o evento se consolidou como uma mobilização importante na cidade, combinando ciência, prevenção, música e afeto, além de fortalecer ações sociais, como a arrecadação de alimentos. A edição de 2025 foi destacada por Atilene como um marco cultural e social, ampliando ainda mais a rede de conscientização e solidariedade.
A homenageada agradeceu à vereadora Leia, à Câmara Municipal, à equipe da Gestare, aos profissionais de saúde, artistas, parceiros e familiares que contribuíram para o crescimento do projeto. “Receber esta Moção de Aplauso é mais do que um reconhecimento; é um lembrete de que, quando a sociedade se une, a saúde avança”, declarou.
Ao encerrar sua fala, Atilene dirigiu agradecimentos especiais a Deus, à família, aos amigos e à equipe que esteve ao seu lado em toda a trajetória. “Que o Vidas e Acordes continue sendo, para muitos, aquilo que um dia foi para mim: um som que reacendeu a vida”, concluiu.
Por Andréa Póvoas