Durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 12, o vereador Nelson de Vivi (PSDB) chamou atenção para os problemas causados pelas fortes chuvas que atingem o município e reforçou a importância de investimentos em infraestrutura de drenagem e em equipamentos para o enfrentamento de emergências climáticas.

O parlamentar relatou situações de alagamentos graves e citou casos de risco à vida de moradores. “Vimos cenas tristes, como o caso de um trabalhador que quase perdeu a vida ao ser arrastado pela água. Precisamos agir com urgência para evitar que tragédias como essa voltem a acontecer”, afirmou.

Nelson ressaltou que está em tramitação na Câmara Municipal o projeto de empréstimo de R$ 400 milhões, que poderá viabilizar obras e ações estruturais em diversas áreas da cidade. Ele defendeu que parte desses recursos seja destinada à solução definitiva do problema da drenagem, especialmente em bairros como a Jurema, que sofre com constantes alagamentos. “Peço que, uma vez aprovado o empréstimo, esta Câmara envie um documento à prefeita solicitando que parte do recurso seja utilizada para resolver, de forma definitiva, o problema da drenagem na nossa cidade”, propôs.

O vereador também sugeriu que a Prefeitura utilize parte do financiamento para adquirir novos maquinários e equipamentos, a fim de capacitar as equipes municipais para agir com rapidez em situações de emergência. “A Prefeitura precisa estar preparada, com maquinário adequado, para intervir imediatamente quando as chuvas causarem danos. A chuva é uma dádiva de Deus, é ela que permite o plantio e a colheita, garantindo o alimento para todos. Mas precisamos estar prontos para que ela não se torne um problema”, destacou.

Por fim, Nelson de Vivi agradeceu a Deus pelas chuvas e reforçou seu compromisso com o setor rural, destacando a importância da agricultura para o sustento das famílias conquistenses. “A chuva é uma bênção que traz vida ao campo e alimento à mesa. O ato de plantar e colher é uma das ações mais sagradas do homem. Que possamos sempre agradecer por isso, mas também nos preparar melhor para enfrentar seus efeitos”, concluiu.

 Por Camila Brito