Durante a sessão ordinária realizada na manhã desta quarta-feira, 14, na Câmara Municipal de Vitória da Conquista, o vereador Augusto Cândido (PSDB), iniciou seu pronunciamento citando um vídeo que foi divulgado na última semana. “Na semana passada foi veiculado um vídeo, possivelmente de autoria de alguém desta casa, falando que alguns vereadores foram comprados pela prefeita e por isso votaram favoráveis ao empréstimo”, contou.

O parlamentar lamentou ter seu nome envolvido na situação, apenas por ter votado a favor do empréstimo. “Sou vereador de primeiro mandato, eleito pelo povo para representá-lo”, disse, explicando que “quando a prefeita [Sheila Lemos] trouxe R$ 160 milhões em um projeto para a cidade, tinha uma minuta dizendo que era para infraestrutura, eu solicitei a prefeita que acrescentasse a zona rural e coloquei pontos específicos que eram da minha importância pessoal de lugares que eu conheço”.

Augusto afirmou que está como vereador, que é um cargo passageiro e que é médico, “e isso é momentâneo”, ressaltando que votou a favor do empréstimo porque defende o povo e vota pelo povo. “Pedi duas pontes no São Matheus que se forem feitas já valeu a pena o meu voto. Estou pouco me importando com o que dizem”, falou referindo-se ao teor do vídeo. “Me importo com a ponte do Limoeiro. Lá quando chove as pessoas não tem como passar e isso, essas pessoas que jogam baixo, não veem”.

Ele relatou ainda, que pediu a prefeita [Sheila Lemos] 100 poços artesianos, “não sei se vai me dá todos os dez ou nenhum, mas o que importa é ver esses poços no Ponto do Bode, se isso acontecer já estou satisfeito” afirmou completando que “pessoas ganham eleições para jogar baixo, continuem com suas baixarias”.

Saúde – Augusto contou que há muito tempo conhece o funcionamento da saúde local, principalmente do ponto de vista de acontecimentos. “Os erros daqui estão no nível estadual e municipal e é preciso pontuar todos os problemas” disse completando que “o governador [Jerônimo Rodrigues] deveria ter vergonha de vir aqui. A UPA não funciona, precisa acabar essa vergonha política, falar bonito é uma coisa, fazer é outra”. E finalizou contando que como membro da comissão de saúde da Câmara, realizou visitas em diversas unidades estaduais e municipais e todas estão aquém do que precisa para funcionar.