Câmara Municipal de Vitória da ConquistaSessão OrdináriaNotíciaGabriela GarridoPV
17/12/2025 10:40:00
Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (17), a vereadora Gabriela Garrido (PV) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Vitória da Conquista para manifestar preocupação com o aumento dos casos de feminicídio no Brasil e para cobrar a retomada do funcionamento em horário estendido de postos de saúde, especialmente no bairro Nova Cidade.
Em seu pronunciamento, a parlamentar lamentou mais um caso recente de feminicídio ocorrido no dia 15 de dezembro, que vitimou Renay Rosa Gonçalves, de 31 anos. Segundo Gabriela Garrido, o crime foi cometido pelo então namorado da vítima, que tentou simular um acidente de trânsito para encobrir o assassinato. A fraude foi descoberta pela polícia, e o autor foi preso em flagrante durante o funeral da vítima.
A vereadora destacou dados alarmantes sobre a violência contra a mulher no país. “Todos os dias desse ano de 2025, pelo menos três mulheres são vítimas de feminicídio no Brasil. Em 2024, houve um aumento de 30% nos casos envolvendo adolescentes e de 20,7% entre mulheres idosas acima de 60 anos. Além disso, 97% dos feminicídios são cometidos por homens”, afirmou.
Gabriela Garrido ressaltou que, embora o debate sobre o aumento de penas seja importante, ele não deve desviar a atenção da necessidade de políticas públicas de prevenção, especialmente na área educacional. “É fundamental investir em políticas públicas educacionais sérias para que possamos minimizar esse mal que atinge a nossa sociedade”, defendeu.
Ainda durante a sessão, a parlamentar informou ter encaminhado à secretária da Casa, Fernanda Maron, um abaixo-assinado de moradores do bairro Nova Cidade, subscrito por vereadores da localidade, que reclama do encerramento do funcionamento em horário estendido de postos de saúde. Segundo ela, a medida vinha apresentando resultados positivos e precisa ser mantida. “Foi uma ação que deu muito certo e precisa continuar para que a população seja melhor atendida”, concluiu.
Por Andréa Póvoas