Durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 3, o vereador Subtenente Muniz (PDT) voltou a abordar problemas relacionados ao trânsito de Vitória da Conquista e a falta de retorno do Poder Público sobre pedidos de intervenções em áreas consideradas críticas. O parlamentar também fez críticas ao funcionamento do sistema de Zona Azul no município.
Muniz lamentou a sequência de acidentes registrados na cidade. “Infelizmente, são tragédias anunciadas. A gente sabe que muitas vezes isso acontece, mas temos, como fiscalizadores que somos, que buscar junto ao Poder Público ações para evitar esses acidentes”, afirmou.
O vereador ressaltou que desde 2021 tem solicitado a instalação de redutores de velocidade em diversos trechos onde há grande fluxo de veículos e risco recorrente de acidentes. “Desde 2021 venho cobrando redutores de velocidade em pontos críticos. Alguns locais não comportam radar pelo custo ou pela estrutura, mas o redutor é uma necessidade”, destacou.
Entre os pontos citados, Muniz mencionou a área onde ocorreu o acidente com o jovem Lucas, na Avenida Filipinas. “Ali eu solicitei dois redutores. O documento está aqui, pedido feito em 2022”, afirmou. Ele também lembrou da situação da Urbis VI, onde o asfalto foi executado, mas os equipamentos de controle de velocidade não foram instalados. “Fizeram o asfalto, mas não colocaram radar. O problema continua e os acidentes também”, disse.
Além dos problemas de trânsito, o vereador Muniz criticou o funcionamento da Zona Azul em Vitória da Conquista, afirmando que o sistema tem prejudicado motoristas. “Quando se fala da Zona Azul, simplesmente não existe o que está acontecendo. O povo não pode ser punido da forma como está”, declarou. O vereador relatou que seu próprio veículo foi multado após falha no atendimento presencial. “Meu carro ficou parado na praça, não aparecia ninguém para tirar o chip do dia. Quando saí, estava lá uma multa de 195 reais. Não tem condição de acontecer isso”, afirmou.
Muniz questionou ainda a legalidade da autuação. “Essa multa é inconstitucional. Cadê o agente presencial para te notificar conforme manda o Código de Trânsito? Não tem”, disse. Segundo ele, a situação demonstra que “a cidade parece estar entregue” e que uma empresa privada estaria agindo sem fiscalização adequada. “Essa Casa precisa tomar uma providência, e eu sei que vai tomar. Basta disso”, finalizou.
Por Camila Brito