Na tarde desta terça-feira, 4, a Câmara Municipal de Vitória da Conquista realizou audiência pública para discutir o Plano Plurianual (PPA) 2026-2029, instrumento que define as prioridades e diretrizes orçamentárias do município para os próximos quatro anos. 

A audiência foi promovida pela Comissão de Finanças e Orçamento (CFO), composta pelos vereadores Diogo Azevedo (UB), presidente, Luciano Gomes (PCdoB) e Márcio de Vivi (PSD). O objetivo foi promover o diálogo entre o Poder Legislativo, o Executivo e a sociedade civil sobre o planejamento das políticas públicas do município. 

O vereador Nelson de Vivi (PSDB), que presidiu a audiência, destacou a importância da participação popular no processo de elaboração do PPA, ressaltando que a Prefeitura tem promovido audiências públicas e aberto canais de escuta para que a comunidade contribua com sugestões que orientem os investimentos e gastos municipais. O parlamentar também reforçou o papel fiscalizador da Câmara e o compromisso de atuar com transparência e responsabilidade na análise das ações do Executivo. 

A coordenadora de Execução Orçamentária, Suelen Novaes, explicou que o Plano Plurianual (PPA) é o instrumento que orienta o planejamento do município pelos próximos quatro anos, servindo de base para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Segundo ela, o documento define as metas e prioridades da gestão e foi construído de forma participativa, com contribuições de equipes técnicas e da população. Suelen também destacou como novidade a regionalização do PPA, que permite visualizar nos anexos as ações e investimentos planejados para cada região da cidade, garantindo mais transparência e eficiência na aplicação dos recursos públicos.

O secretário municipal de Finanças, Rodrigo Bulhões, explicou que o Plano Plurianual (PPA) tem duração de quatro anos e deve refletir o plano de governo da prefeita Sheila Lemos, indicando os investimentos e despesas previstos. “O PPA deve espelhar aquilo que a população votou, o plano de governo da então prefeita Sheila Lemos”, destacou. Ele ressaltou ainda que a Prefeitura realizou duas audiências públicas e ouviu a população por meio da plataforma “Governando com as Pessoas”, antes de encaminhar o projeto à Câmara Municipal para discussão e votação.

Por Jenifer Vital e Kamile Cardoso