Na sessão ordinária desta quarta-feira, 22, o vereador Márcio de Vivi (PSD) iniciou seu pronunciamento celebrando as chuvas que têm beneficiado o campo e destacando o impacto positivo para os agricultores da zona rural de Vitória da Conquista.
“O povo está muito feliz, tanto na zona urbana quanto na zona rural. Ontem e hoje vi muitas pessoas já fazendo plantio de feijão, milho, abóbora e melancia. Em breve, teremos muita fartura chegando à nossa cidade. Costumo dizer que, enquanto o homem do campo não planta, a cidade não janta. E Deus mandou essa chuva maravilhosa para todos nós”, afirmou.
Em seguida, o parlamentar chamou a atenção para os problemas de congestionamento e riscos de acidentes no Anel Viário, que liga o centro da cidade à BR-116, cobrando a instalação urgente de um semáforo no local. “Ontem fiquei 22 minutos em uma fila e presenciei uma discussão séria entre motoristas. A situação é perigosa e pode acabar em tragédia. Já vi acidentes e mortes ali. Quando o governador e o ministro estiveram em Conquista, imaginei que, no mínimo, um semáforo seria colocado. É preciso tomar providências. A população espera por isso”, disse o vereador.
Márcio de Vivi relatou que o trecho é de grande fluxo, utilizado diariamente por trabalhadores que se deslocam entre a cidade e as comunidades rurais, e destacou que a falta de organização no trânsito causa transtornos e insegurança.
O parlamentar também fez críticas à Coelba, devido às constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica na região da Limeira, especialmente durante os períodos de chuva.
“Na Limeira, basta ameaçar chover que a energia acaba. Já são cinco dias sem luz. As famílias estão sofrendo, os comerciantes tendo prejuízos, quem vende frango, quem vende picolé, todos estão perdendo mercadoria. E o mais grave, crianças e idosos que precisam de inalação estão sem poder se tratar. A Coelba precisa ter mais respeito com o povo”, criticou.
O vereador afirmou ainda que continuará cobrando soluções da empresa e das autoridades competentes, destacando que a população da zona rural merece o mesmo atendimento e respeito dado aos moradores da área urbana. “A Coelba só não brinca quando é para cobrar. Se o cidadão atrasar o pagamento, a energia é cortada, mas quando o povo fica cinco dias sem luz, ninguém aparece para resolver. É uma falta de respeito. Essa Casa precisa continuar cobrando melhorias, porque o povo merece dignidade”, concluiu.
Por Camila Brito