Na sessão ordinária desta sexta-feira (26), a vereadora Viviane (PT) trouxe à tribuna uma série de temas de grande relevância para Vitória da Conquista, com foco nas políticas públicas para as mulheres, cultura, inclusão social e a valorização dos profissionais da saúde.

A vereadora destacou a realização da etapa nacional da Conferência de Políticas Públicas para as Mulheres, que acontecerá nos dias 29 e 30 de setembro, em Brasília. O evento reunirá representantes de todos os estados e municípios do Brasil com o objetivo de ouvir, debater e aprovar propostas voltadas às políticas públicas para as mulheres. “Será, com certeza, uma grande festa da democracia e uma importante conquista para as mulheres”, afirmou Viviane.

Viviane também celebrou a realização da Fliconquista – Feira Literária de Vitória da Conquista. A programação, que segue até domingo, inclui palestras, lançamentos de livros e shows musicais. Ela destacou a participação do renomado autor Itamar Vieira, que realiza o lançamento de sua nova obra, e do cantor Chico César, que se apresenta na noite desta sexta-feira (26), às 20h30. “É um momento único para a nossa cultura e para a arte literária local. A população deve aproveitar essa rica programação cultural”, afirmou.

A vereadora também trouxe à tona a indignação de profissionais da saúde — entre eles enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem — diante do recrutamento de 34 profissionais voluntários pela Fundação Saúde de Vitória da Conquista.

Segundo ela, embora o trabalho voluntário seja previsto em lei, com validade de até 90 dias e sem vínculo empregatício, a medida foi mal recebida porque há seleções públicas anteriores sem convocação dos classificados. “A fundação está recrutando voluntários enquanto há profissionais aguardando chamada em processos seletivos. Isso gera insegurança e desvalorização da categoria. Precisamos acompanhar de perto essa situação”, alertou.

Viviane lamentou o veto total da Prefeitura ao projeto de lei de sua autoria, aprovado por unanimidade na Câmara, que estabelecia a obrigatoriedade da inclusão de cláusulas de cuidado em contratos da Administração Pública. O objetivo da proposta era garantir direitos trabalhistas específicos às mães de filhos com deficiência, como o abono de faltas justificadas para acompanhar os filhos em terapias e atendimentos escolares.

“Essa é uma das maiores dificuldades dessas famílias. O projeto foi construído a partir de movimentos sociais e buscava garantir dignidade e inclusão. Lamentamos profundamente esse veto, mas continuaremos insistindo com uma nova indicação ao Executivo”, afirmou.

A parlamentar finalizou sua fala destacando a importância de uma audiência pública, que será realizada nesta sexta-feira (26) na Câmara, sobre os direitos das pessoas surdas, promovida por um colega vereador. “Estamos no Setembro Verde, mês da inclusão, e é fundamental que esta Casa assuma seu papel de discutir políticas públicas para pessoas com deficiência em todas as suas dimensões. Inclusão é responsabilidade de todos”, concluiu.

Por Andréa Póvoas