Na sessão ordinária desta sexta-feira (12), o vereador Paulinho Oliveira (PSB) utilizou a tribuna para tratar de problemas relacionados a imóveis públicos abandonados em Vitória da Conquista, especialmente nas regiões da Praça Sá Barreto e na Avenida Integração, onde funcionava o IBAMA.

Segundo o parlamentar, a situação desses prédios representa um risco para a população local, sugerindo que os imóveis, pertencentes à União e ao Estado, sejam transferidos para o município, para que possam ser recuperados e utilizados de forma útil para a população.

“Tanto na casa Avenida Integração, que é no antigo IBAMA, como na primeira delegacia de Polícia Militar, na Praça Sá Barreto, fizemos esta denúncia. Mas é fácil resolver o problema. Acho que a bancada que tem ligação com o Estado e com o Governo Federal poderia passar esses imóveis para a Prefeitura. Tenho certeza que a prefeita e o vice-prefeito que estão aqui têm sensibilidade para resolver esse grande problema”.

Ele também defendeu a aplicação de medidas mais duras, pois se trata de um tema recorrente, “Acho pertinente resolver o mesmo, fechar a Casa, porque ali realmente está se levando um perigo para a sociedade. Já falamos aqui nesta Casa a respeito desses imóveis que estão abandonados pela União e pelo Estado”.

O vereador prestou homenagem ao ex-prefeito Pedral Sampaio, relembrando a convivência política de seu pai com o cenário da época e destacando o papel de Pedral na história da Polícia Militar na cidade. Falou sobre o cenário político atual e os tempos passados, quando, segundo ele, o debate político era mais equilibrado e respeitoso.

“Acompanhei um pouco da história da Polícia Militar, de Pedral Sampaio, até porque meu pai foi um comandante avaliador, acompanhava a Arena, depois o PDS, a oposição a Pedral Sampaio. Mas não rasgou a história da Polícia Militar de Pedral. Antigamente, as pessoas viviam com ideias, sem extremismo, sem revanchismo e sem ódio. Essa é a boa política, a política saudável. E talvez nós estejamos perdendo isso ao longo do tempo”.

Por Camila Brito