Na sessão ordinária desta sexta-feira (16), o vereador Subtenente Muniz (PDT) expressou solidariedade à luta dos professores municipais por reparação salarial e direcionou duras críticas ao governo do Estado da Bahia em relação ao reajuste concedido aos servidores da segurança pública.

Muniz criticou a postura de alguns parlamentares da Casa que, segundo ele, representam o governo estadual, mas não cobram ações concretas. “Só falam e não fazem nada. Não cobram nem do governo nem dos deputados”, disse. O vereador demonstrou indignação com o reajuste anunciado para os servidores da segurança, classificando-o como insuficiente e desigual.

“Depois de oito anos, o governo do Estado oferece apenas 4% de reajuste, ainda dividido em dois anos, para quem sai para trabalhar sem saber se volta. É um absurdo. No estado mais violento do país, o contracheque do policial não reflete nenhum ganho real, pois o plano de saúde do Estado leva tudo”, afirmou.

Muniz também criticou a diferença de tratamento entre as categorias da segurança pública. “O soldado vai receber 2%, enquanto o oficial terá 16%. Isso é uma segregação inaceitável entre servidores que enfrentam os mesmos riscos nas ruas”, destacou. Ele pediu aos vereadores alinhados ao governo do PT que se posicionem contra o que chamou de “aberração”.

Encerrando sua fala, o vereador falou sobre ações de infraestrutura no interior do município. Ele destacou as obras de patrolamento realizadas no povoado de Corta Lote, com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Rural. Muniz também anunciou a chegada de uma emenda parlamentar no valor de R$ 1,5 milhão para novas melhorias. “Vem coisa boa por aí. É um recurso importante que conseguimos e que será investido para beneficiar a nossa população”, finalizou.

Por Andréa Póvoas