Na sessão desta quarta-feira (19), o vereador Alexandre Xandó (PT) destacou reunião que teve com o Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista/Simmp, durante a qual tratou de diversas demandas da educação. “Se aproxima o momento de ser enviado a esta Casa o reajuste e o que vamos cobrar é que seja cumprida a legislação em sua íntegra. Temos a lei do piso nacional, mas aqui em Vitória da Conquista a Prefeitura só tem aplicado o piso às categorias iniciais, criando um achatamento da Tabela, acabando com o chamado interstício, descumprindo o que o plano de carreira prevê”, denunciou.
Além desse tema, as Escolas de Tempo Integral também foram pauta do encontro com o SIMMP. De acordo com o parlamentar, elas têm sido mais nomenclatura do que aplicação de metodologia, de espaço, de estrutura que elas precisam ter. Sendo assim, relatou problemas com professores que trabalham com público PCD e não têm recebido o salário integral, no que diz respeito à regência, o que contraria a legislação. Finalizou citando ainda outras questões, como os professores que não conseguem tirar licença prêmio, outros aprovados em mestrado e doutorado com dificuldade de liberação, entre outros problemas. Desta forma, solicitou a convocação urgentemente do cadastro de reserva do concurso, pois a demanda é grande na rede municipal.
O vereador ainda falou sobre o retorno da Superintendência da Caixa Econômica, quando em 2023 foi anunciado que haveria a instalação da mesma em Conquista e Itabuna. De acordo com Xandó, isso aconteceu ontem (18) em Itabuna, com início das operações no dia 1o de abril, enquanto Vitória da Conquista ainda está no aguardo. “A Superintendência da Caixa em Vitória da Conquista fortalece a cidade e a região, por isso eu chamo o esforço de toda essa Casa para que possamos ter de volta a nossa Superintendência”.
O vereador finalizou seu discurso falando sobre liberdade de expressão. Esta errado cada vereador falar o que quiser, pois a legislação nos traz a liberdade com limites, a exemplo da defesa do nazismo e do racismo, por exemplo, é crime com pena de reclusão”. Sobre isso, o vereador relembrou a última sessão, onde uma das vereadoras foi vaiada, segundo ele, por mulheres que estavam no plenário e reagiram ao discurso misógino: “Enquanto houver defesa para golpista aqui nesta casa haverá gente resistindo, porque nós defendemos a democracia”, disse.
Por Andréa Póvoas