“Passagem de avião agora é só para magnatas”, afirma Adinilson
Câmara Municipal de Vitória da ConquistaSessão OrdináriaNotíciaAdinilson PereiraUNIÃO BRASIL
14/02/2025 11:21:00
Na sessão desta sexta-feira (14), o vereador Adinilson Pereira (União) teceu críticas às companhias aéreas que atuam em Vitória da Conquista, condenando os altos preços das passagens praticados. O parlamentar fez um trocadilho com o movimento “Conquista precisa voar mais alto”, liderado pelo empresário José Maria Caires: “Hoje, Conquista está voando mais baixo, porque a passagem de avião agora é só para magnatas, aqueles que têm o poder aquisitivo mais alto, porque pagar mais de R$ 6 mil para ir e voltar para Salvador é uma tortura”. Adinilson convocou a Comissão de Defesa dos Direitos dos Consumidores da Câmara para fiscalizar as empresas.
O vereador afirmou que no mandato anterior foi um dos que mais apresentaram indicações, tanto para a zona rural quanto para a cidade, algo em torno de duzentas, mas muitas delas não foram atendidas. Ele se comprometeu a cobrar ao governo municipal o atendimento às indicações, citando como exemplo a reforma dos postos de saúde da Estiva e de Abelhas, este último com apresentação de emenda impositiva para a reforma e ampliação. “Peço à secretária de Saúde Fernanda e a prefeita Sheila: vamos olhar para essa região, porque saúde está em primeiro lugar”.
Ainda em sua fala, Adinilson cobrou da Coordenação de Transporte Público que estenda até a Rua das Malvinas o transporte público com destino a São Sebastião. Segundo ele, os moradores das Malvinas precisam andar muito para chegarem em suas residências. Outra solicitação para a pasta foi a implantação de uma linha de ônibus para o povoado da Estiva, pela sua proximidade com a zona urbana. O vereador também deu destaque à Rua do Estreito, no bairro Lagoa das Flores, que perdeu a linha de ônibus.
No encerramento de sua fala, pediu a implantação da rede de água potável para o Boqueirão, Algodão e toda a região do distrito de Zé Gonçalves: “São 27 km para atender toda aquela região, porque o povo precisa de água potável em suas torneiras para a sua sobrevivência”.
Por Andréa Póvoas