Na sessão desta sexta-feira (7), em seu primeiro discurso na Câmara, a vereadora Dra. Lara (Republicanos) fez questão de explicitar que, apesar de ser casada com o vice-prefeito Aloísio Alan, não está vinculada institucionalmente ao esposo: “ele está no executivo e eu no legislativo, que são órgãos independentes”.  Dra. Lara afirmou ainda que, na condição de “uma conquistada”, começou a sua carreira como médica no PSF de Veredinha, atuando nas periferias, tendo 22 anos de serviços prestados à população. 

A parlamentar declarou ser uma “conservadora de direita”, explicando que isso significa defender as pautas da família, da vida desde a sua concepção e da liberdade de expressão e religiosa. Ela defendeu o conteúdo de uma Moção de Repúdio dirigida a um órgão do Ministério de Direitos Humanos que, segundo ela, atropelou a competência do Poder Legislativo, “para que o Conselho Tutelar tirasse de suas casas jovens gestantes e levasse para o hospital para que se fizesse o aborto, sem o consentimento dos pais e sem direito à objeção do médico”. 

A vereadora afirmou que não se pode permitir que crianças sejam “sacrificadas” no ventre de sua mãe e que existe uma Resolução de que até 22 semanas o aborto é permitido e defendido por lei. Para finalizar, disse vai continuar defendendo suas pautas de direita e defendendo a população de Conquista.

Por Andréa Povoas