Durante a sessão ordinária realizada na manhã desta sexta-feira, 28, na Câmara Municipal de Vitória da Conquista, o Sr.  Wesley Chaves de Brito fez uso da tribuna livre para tratar do cotidiano da cidade e demandas ambientais. “Há dois anos, aqui no parlatório do povo, falei sobre o impacto das mudanças climáticas, que de certa forma, altera o cotidiano de Vitória da Conquista, da nossa Bahia e do nosso Brasil”, contou.

Segundo Wesley, a prefeitura de Vitória da Conquista e a Embasa foram condenadas em segunda instância no Tribunal de Justiça da Bahia a despoluir o rio Verruga e na proteção em caráter de urgência da reserva do Poço Escuro. “Desde 2011 o rio Verruga figura entre os rios mais poluídos do Brasil, segundo estudo científico comprovado pela fundação SOS Mata Atlântica”, contou.  Ele ressaltou ainda, que nada disso é coincidência, “pois isto é um projeto de destruição que anda de mãos dadas com a missão dos nossos gestores na execução na aplicação de políticas de preservação ambiental”.

 Citou um empréstimo, aprovado na Casa do Povo, no valor de R$ 105 milhões de reais, onde, segundo ele, cinco milhões foram exclusivamente para a construção do parque do rio Verruga. “Nesse projeto previa a revitalização da reserva do Poço Escuro com implantação de mirante, passarela aérea e outros equipamentos”, contou, lamentando que o projeto não tenha sido executado.

Dentre as demandas cobradas por ele durante seu discurso, Wesley citou a questão da zona azul, com cerca de 2.500 vagas e apenas 34 agentes emissores de tickets. “Muitas pessoas estão sendo lesadas, pois não encontram as pessoas para emitir o ticket e são multadas por isso”, contou.

Wesley relatou ainda, problemas com emissões de documentos por parte das pessoas que moram na zona oeste da cidade, pois não existe um SAC no local para realização das demandas. As ocorrências de trânsito também foram questionadas por ele, que relatou não ter um órgão oficial para tal procedimento, a não ser que tenha vítimas na ocorrência.

Finalizou citando problemas com a superlotação do SUS e serviços de saúde no município.