O presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Luís Carlos Dudé (MDB), participou nesta segunda-feira (30) de uma reunião na gerência regional da Embasa. Durante o encontro, foi anunciado um investimento superior a R$ 22 milhões para a recuperação de alguns trechos da rede de esgoto do município.

A novidade é o método como essas obras serão realizadas.  Segundo o gerente regional da Embasa, Manoel Marques, elas serão executadas em um método não destrutivo, onde grande parte do trabalho é feito no subsolo, sem grandes impactos no trânsito da cidade, principalmente em avenidas com intensa circulação. “É um método pioneiro e que vai trazer muitos benefícios para a cidade. Inicialmente serão mais de dois quilômetros de rede, sendo operado por meio de robô, que deverá recuperar toda tubulação e sem quebrar o asfalto”, informou o gerente.

A iniciativa foi comemorada pelo presidente da Câmara Municipal, Luís Carlos Dudé. “Vitória da Conquista ganha com esse investimento de tecnologia avançada e sai na frente de outras cidades do país” declarou. Ele também chamou a atenção para a preservação do Rio Verruga e a requalificação asfáltica do município, que passará a ser executada pela Emurc. “Era um sonho que isso acontecesse porque se nós temos uma empresa do tamanho da Emurc, e com duas usinas de asfalto, então temos também condições de firmar uma parceria tão importante como essa com a Embasa”, afirmou Dudé.

O secretário municipal de Infraestrutura, Jackson Yoshiura, participou dessa reunião e também comemorou as novidades anunciadas. “Nós viemos aqui para tratar da recuperação dessas tubulações da Embasa e saímos daqui com três importantes temas: o método não destrutivo para recuperação das tubulações, a preservação do rio Verruga e a requalificação asfáltica da cidade. Aos poucos, a população vai percebendo que estamos avançando nessas pautas. Será um exercício feito nesse diálogo permanente entre prefeitura, Câmara e Embasa”, pontuou.

Sobre o Método não Destrutivo

A técnica de método não destrutivo aplicada na recuperação da tubulação é alemã e consiste na impregnação de manta de fibra de vidro nas paredes da tubulação a ser recuperada, criando uma nova tubulação internamente. Ela possibilita a recuperação da tubulação com o mínimo de impacto, pois o sistema de esgotamento permanece operando normalmente, já que o fluxo é desviado por meio de tubulações provisórias e bombas de by-pass.