O vereador Alexandre Xandó (PT) abordou, entre diversos temas, as más condições para a prática de esportes olímpicas em Vitória da Conquista. O discurso aconteceu durante a Sessão Ordinária desta quarta-feira (11), realizada no Plenário Carmen Lúcia. Também relatou a visita que recebeu em seu gabinete, na última terça-feira (10), de representantes de esportes olímpicos no município, destacando a participação do time de Rugby Ymborés e de atletas de esportes radicais como patins, skate e BMX.

O vereador afirmou que falta apoio aos esportes olímpicos no município e citou o exemplo da pista de skate do Ginásio Raul Ferraz que está fechada desde o início da pandemia e que atletas – inclusive de alto rendimento – não têm espaço para praticar e treinar.

Já sobre o Rugby, Xandó destacou que os praticantes do esporte não têm espaço apropriado para treinar e que quando fazem marcações do jogo no Estádio Lomanto Júnior, precisam passar a noite limpando essas marcações para deixar o gramado com a configuração original para o futebol.

Transporte Público – O vereador Alexandre Xandó também denunciou a situação do transporte público coletivo de Conquista e afirmou que foi de van à Câmara Municipal, na sessão desta quarta, para poder conferir de perto os problemas que os usuários do transporte público passam.

“Van lotada, gente caindo um por cima do outro. O teto tava uma maravilha”, relatou Xandó, e relembrou princípio de incêndio em um ônibus do transporte público no início desta semana. Sobre isso, o vereador ironizou: “Pega fogo, cabaré”.

Falta d’água – Por fim, Xandó destacou a falta de água na Zona Rural de Vitória da Conquista, em especial na comunidade quilombola de Lagoa dos Patos. O edil disse que embora tenha conhecido muita coisa bonita naquela comunidade, a situação no local é de tristeza, por casa da falta d´água. “As pessoas estão tomando banho de cuia pra economizar água, esquentando água em fogareiro pra poder tomar banho, sendo que ali passa água encanada da Embasa”, denunciou Alexandre, acrescentando que a água da Embasa passa pelo meio da comunidade, mas só alcança 19 das 56 famílias que vivem na região.