Dudé critica reforma política proposta pela Câmara de Deputados e pelo Senado
Câmara Municipal de Vitória da ConquistaSessão OrdináriaNotíciaLuis Carlos DudéMDB
11/08/2021 11:30:00
Durante pronunciamento na Sessão Ordinária desta quarta-feira, 11, o vereador Luís Carlos Dudé (MDB), presidente da Câmara, criticou os projetos que estão tramitando no Senado e na Câmara de Deputados que tratam sobre a reforma política no país. “Não podemos entender que eles fiquem passando mel na boca do povo brasileiro com essas reformas. Essas pautas são importantes para o avanço democrático”, defendeu Dudé.
O presidente da Câmara Municipal lembrou a reforma política proposta em 2017 e questionou os métodos que estão sendo adotados. “Fizeram uma reforma meia boca, colocando os vereadores como boi de piranha. Eles agem assim: se for bom, a gente mantém, se não for, a gente modifica para o nosso próprio bem. Será que o povo brasileiro não tem memória?”, questionou o vereador.
Dudé criticou também a proposta que cria o Distritão. “Não satisfeitos em manter as distorções, querem criar mais uma: o Distritão. Poderia chamar isso de bucha de canhão. Eu fico imaginando as madrugadas no Congresso e as articulações para a permanência no poder. Sinceramente, eles não estão preocupados com a população, só estão pensando neles mesmos”, afirmou.
Em defesa do MDB, Dudé reafirmou o orgulho em fazer parte desse partido. Lembrou que seu primeiro voto foi para Ulisses Guimarães e que ainda segue os princípios norteadores que fundaram o partido. “A minha escola foi a democracia e a liberdade e eu seguirei representando esses princípios”. Ele ainda falou da sua atuação quando esteve no PTB e da contribuição desse partido para a classe trabalhadora do país.
Sobre os casos de corrupção envolvendo os partidos políticos, Dudé deixou clara a sua posição. “Se for colocar gongolo em corruptos no Brasil, será necessário acabar com todos os partidos do país”, afirmou. O presidente da Câmara Municipal encerrou o pronunciamento reafirmando o compromisso em trabalhar por uma sociedade mais justa, mais igualitária e mais humana. “É isso que faremos, reportando aos políticos do passado que nos ensinaram como fortalecer a democracia”, pontuou.