No retorno das sessões ordinárias presenciais na Câmara Municipal, realizada nesta quarta-feira (04), o vereador Alexandre Xandó (PT) teceu duras críticas à Administração Municipal. Também criticou a postura de alguns vereadores que agora estão comemorando o aumento no valor do Bolsa Família, mas que em momentos anteriores criticavam o programa, apelidando, inclusive de “Bolsa Esmola”, nas gestões do PT. “Que bom que estão comemorando a importância deste instrumento criado pelo Governo Lula e tocado também pelo Governo Dilma”, disse Xandó.

Intérprete de Libras – O vereador denunciou o não cumprimento da lei que determina que as sessões e audiências da Câmara Municipal disponham de intérprete de Libras. Alexandre destacou que seu primeiro ato após assumir o mandato foi protocolar um pedido para que esta lei seja cumprida e que até então não foi colocada em prática.

Conselho de Turismo – Xandó criticou a qualidade do projeto que institui a criação do Conselho Municipal de Turismo de Vitória da Conquista. “É a única lei que não detalha quem serão os conselheiros”, denunciou o vereador, que também demonstrou seu descontentamento com a determinação da lei em que os conselheiros serão determinados pela prefeita. “Isso não existe e precisa ser discutido nessa Casa”, completou.

Herzem e Sheila – O vereador Alexandre Xandó traçou um paralelo entre as gestões do ex-prefeito Herzem Gusmão e da prefeita Sheila Lemos (DEM), qualificando ambos os governos como truculentos e relembrando os casos quando habitações foram derrubadas pelas duas gestões em datas comemorativas distintas: no Natal, pelo governo Herzem; e no São João, pelo governo Sheila. “Sheila é Herzem. E a truculência impera neste governo”, afirmou.

Taxa de Lixo – Alexandre também comentou a polêmica regulamentação da cobrança de taxa de lixo em Vitória da Conquista, destacando os movimentos da população se posicionando contra a implementação desta taxa. Ele questionou aos presentes para que se lembrem quem foram os deputados que votaram a favor deste projeto no Congresso Nacional e criticou outros edis da Casa, afirmando que não adianta fazer discurso na Câmara contra a taxa de lixo, mas apoiando os deputados que votaram a favor.