Durante a Sessão Ordinária desta quarta-feira (14), realizada pelo Sistema de Deliberação Remota (SDR), o vereador Ivan Cordeiro (PTB) discursou em defesa da saúde na Bahia, em especial, nos casos da demissão de médicos pelo Estado, da polêmica em torno do Hospital Esaú Matos, e sobre a pandemia de Covid-19 em Vitória da Conquista.
Segundo Ivan, é inadmissível que o governador da Bahia, Rui Costa (PT), demita 800 médicos em plena pandemia, devido à troca de modalidade dos profissionais de CLT para a modalidade PJ. “Você tira os direitos dos médicos, direitos adquiridos. A gente precisa repudiar a atitude do governador que em plena pandemia demite 800 médicos”, afirmou Cordeiro. “Será que ele está realmente preocupado com a quantidade de mortos em nosso país?”, questionou.
Ele ainda cobrou explicações ao governador sobre os recursos destinados para a compra de respiradores na Bahia. “Tá vindo aí a CPI da Covid. CPI essa que os senadores baianos não assinaram e Rui Costa terá que explicar para onde foram os R$ 49 milhões para a compra dos respiradores fantasmas”, afirmou Ivan.
Toque de Recolher – Ivan Cordeiro afirmou que não há nenhuma irresponsabilidade por parte do Governo Municipal na questão da administração de medidas contra a pandemia em Vitória da Conquista. Ele argumentou que não se pode criar mais aglomerações, principalmente no transporte público e que, devido a isso, o toque de recolher mais amplo permitiria a diminuição nas aglomerações nestes casos.
Fundação de Saúde - Hospital Esaú Matos – O vereador Ivan Cordeiro comentou também sobre a polêmica que vem ocorrendo em torno do Hospital Esaú Matos, administrado pela Fundação de Saúde de Vitória da Conquista, após a visita que a Comissão de Saúde da Câmara Municipal fez ao local.
“Estivemos em reunião com a prefeita, que ouviu as demandas da Comissão de Saúde, e nós já estamos tratando para reunir com o diretor da Fundação de Saúde Esaú Matos para que a gente possa ter um entendimento desse momento que estamos passando”, afirmou o vereador. “A gente precisa de menos polêmica e mais atitude e responsabilidade”, finalizou.