Xandó destaca isolamento social e vacina como formas de evitar a Covid-19
Câmara Municipal de Vitória da ConquistaSessão OrdináriaNotíciaPTAlexandre Xandó
05/03/2021 10:25:00
Durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), realizada na manhã desta sexta-feira, 5, através do Sistema de Deliberação Remota (SDR), o vereador Alexandre Xandó (PT) defendeu o distanciamento social como medida de prevenção à proliferação da Covid-19.
“Se o isolamento social não é a saída para impedir a proliferação, eu quero saber o que é. Até hoje não existe remédio para a Covid. O remédio é o distanciamento social e vacina”, apontou Alexandre Xandó. “Vacina que esse governo não nos dá”, emendou o parlamentar.
Na avaliação do vereador, os números relacionados à doença no Brasil podem ser ainda mais graves do que está sendo divulgado. “A testagem em nosso país é baixa”, apontou ele, ressaltando que com mais testes sendo realizados, o número registrado de pessoas infectadas provavelmente aumentaria.
Banco do Brasil – Xandó disse ainda que foi procurado pelo Sindicato dos Bancários que está se queixando que, mesmo com as filas enormes, o Banco do Brasil está removendo servidores de Vitória da Conquista para outras agências. “O Banco do Brasil está iniciando um processo de remoção dos funcionários para outras áreas sem a sua aquiescência”, denunciou o vereador.
Desrespeito ao servidor municipal – O parlamentar denunciou ainda que a Prefeitura de Vitória da Conquista está convocando os servidores do grupo de risco para serem reavaliadas. “A PMVC está com um médico do trabalho reavaliando os laudos apresentados pelos servidores do grupo de risco”, contou Xandó. “Num momento como esse, a prefeitura está chamando os servidores para retornar, inclusive gestantes nesse período de aumento da pandemia”, disse ele, ressaltando que a prefeitura está expondo seus servidores.
Intolerância religiosa – Xandó cobrou ainda do Ministério Público providências quanto ao crescente número de casos de intolerância religiosa no município. “Mais um ato de intolerância religiosa. Nesse ano já é o quinto caso que me chega de intolerância religiosa”, apontou Alexandre, destacando que todas as vítimas são de religiões de matrizes africanas. “Que o Ministério Público tome providência”, reclamou ele.