Imagem Presidente do Sindicado dos Bancários critica processo de restruturação do Banco do Brasil

Presidente do Sindicado dos Bancários critica processo de restruturação do Banco do Brasil

Câmara Municipal de Vitória da ConquistaVereadoresSessão OrdináriaTribuna LivreNotícia

10/02/2021 10:00:00


Durante a Sessão Ordinária realizada na manhã desta quarta-feira, 10, na Câmara Municipal de Vitória da Conquista, o presidente do Sindicato dos Bancários, Leonardo Santos Viana, usou a tribuna livre para falar do processo de restruturação do Banco do Brasil em todo o país e dos impactos que vai gerar para a população: “Bancários de todo o país estão novamente mobilizados em mais uma paralisação nacional para protestar e denunciar o processo de desmonte do Banco do Brasil, dessa vez constatado pelo novo plano de reestruturação do banco, anunciado no dia 11 de janeiro de 2021”, disse Leonardo.

Segundo ele, o banco anunciou que pretende fechar 361 agências e rebaixar de tamanho outras 388 unidades, totalizando 749 agências do Banco do Brasil fechadas ou diminuídas. “Além disso, quer acabar com a função de caixa executivo, que é a pessoa que faz o atendimento presencial nas agências pagando salários, compensando cheques, realizando saques e depósitos de grandes valores”, lamentou.

Leonardo Viana explicou que o banco tem pressionado para que cerca de 5.000 trabalhadores peçam demissão e pretende transferir outros milhares para outras cidades. “O Banco do Brasil, assim como a maioria dos bancos públicos, cumprem uma importante função social para o país: a de incluir economicamente pessoas mais carentes e que mais demandam do pleno funcionamento dos serviços públicos”, disse.

“Segundo dados do DIEESE, até setembro de 2020, o banco já havia reduzido a sua rede própria para 12.453 pontos de atendimento. Enquanto tinha 19.143 pontos em 2013. São 6.690 pontos de atendimento fechados em 7 anos. Em 2021, vamos acrescentar a esta conta mais 361 agências que o banco pretende fechar agora, ultrapassando a marca dos 7.000 pontos de atendimento fechados entre 2013 e 2021”, relatou o presidente. Ele explicou ainda que “neste mesmo período, são mais de 15.000 postos de trabalho fechados, uma redução de mais de 18% no número de trabalhadores”.

De 2017 para cá, esse é o 3º processo de reestruturação do Banco do Brasil. Em todos eles, o resultado final foi o fechamento e rebaixamento de agências, pressão para a demissão de funcionários e transferência de bancários. O presidente do sindicato citou como exemplo a agência do Banco do Brasil da Avenida Régis Pacheco, que foi fechada e muitos funcionários tiveram que ser transferidos para outras agências e até para outras cidades.

Ele citou vendas do banco para o Banco BTG Pactual e o processo de venda da BBDTVM, maior empresa em administração de fundos de investimentos no mercado brasileiro.

Finalizou alertando que “as consequências de mais essa reestruturação serão desastrosas para os trabalhadores, para os municípios que perderão agências e, principalmente, para a população que necessita de atendimento presencial nas agências”, e pediu ao Legislativo Municipal que “se posicione acerca dessa política do banco que tem prejudicado tanto os trabalhadores quanto a população”.

 

 



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