Viviane critica mensagem da prefeita ao Legislativo: “Foi uma mensagem vazia”
Câmara Municipal de Vitória da ConquistaSessão OrdináriaNotíciaPTMárcia Viviane
05/02/2021 10:05:00
Durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), na manhã desta sexta-feira, 5, a vereadora Viviane Sampaio (PT) criticou severamente a mensagem da prefeita em exercício Sheila Lemos (DEM) ao Poder Legislativo Municipal. “Foi uma mensagem vazia”, avaliou ela.
Viviane lamentou que a prefeita tenha esquecido, já em sua primeira mensagem à Câmara, do comércio local, da Guarda Municipal, do Transporte Público, das mulheres, das vítimas da Covid-19 e do necessário diálogo com o Governo do Estado.
“A prefeitura não apresentou nenhuma ação em relação às famílias vulneráveis do nosso município; não informou quando a Guarda Municipal estará nas ruas, nem quando será inaugurado o Terminal da Lauro de Freitas; não apresentou solução para os problemas do transporte coletivo destruído pelo prefeito Herzem Gusmão; não citou o Governo do Estado e nem como pretende dialogar com o governador, e nem falou da equipe que vai administrar a terceira maior cidade da Bahia”, disse a parlamentar.
Para Viviane, as vítimas fatais da Covid-19 também mereciam ter sido lembradas por Sheila Lemos. “Não demonstrou pesar pelas 278 vítimas da Covid-19 em Conquista e muito menos reafirmou o compromisso para reduzir as aglomerações. Só nos últimos dois dias tivemos sete óbitos pela Covid-19”, lamentou Sampaio.
Viviane demonstrou também surpresa ao apontar que o comércio também foi deixado de lado pela prefeita em exercício. “Não lembrou da sua classe, os comerciantes, nem falou sobre o centro comercial, prejudicado pela caótica obra do terminal e pela falta que a Zona Azul está fazendo”, ressaltou Viviane.
Trabalho nos próximos anos – A vereadora desejou ainda que nos próximos anos os parlamentares possam trabalhar em defesa da população conquistense. “Possamos estar unidos para representar a população de Vitória da Conquista nos seus interesses, principalmente àqueles mais vulneráveis”, concluiu.