O vereador Coriolano Moraes (PT) usou seu pronunciamento na sessão ordinária desta quarta-feira, 09, no Plenário Carmen Lúcia, para defender a democracia que envolve todas as classes, gêneros e raças. “A democracia é um sistema criado em Atenas, na Grécia antiga, e vem, ao longo dos anos, aprimorando-se, avançando e superando obstáculos”, relatou.
Segundo o parlamentar, “a democracia é importante porque só pode haver liberdade, essa dimensão necessária e preciosa nas sociedades nacionais, se for garantida a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, a liberdade de ir e vir, a divergência de opiniões, espaço para atuação das ações de diversidade e pluralidade, sejam elas étnicas, religiosas, politicas, que precisam ser respeitadas, inclusive garantindo a dignidade com os devidos cuidados das politicas públicas em defesa das minorias”, disse, citando negros, indígenas, refugiados, povos ciganos, questões de gênero, sem-tetos, sem-terra e desempregados.
Professor Cori lembrou que a ideia democrática requer, sempre, pluralidade e diversidade de opiniões. “Trata-se, pois, de uma prática política que exige distribuição dos mecanismos de poder”. Lembrou que nos mais de 500 anos de história, a nação brasileira só experimentou 50 anos de regimes democráticos.
“No Brasil, a democracia foi restabelecida com o processo de redemocratização ocorrido a partir de 1985, que proporcionou a elaboração da nova Constituição de 1988, a Constituição Cidadã, prevalecendo até os dias atuais e como sistema político das liberdades, deve ser reafirmada constantemente”, relatou o vereador, lembrando que “por essas e outras razões, a democracia precisa ser alimentada e sustentada com coragem, com sentimento, com alma, com o coração”.
Por fim, Professor Cori disse que “atualmente, por conta de uma severa crise político-jurídica, a nação brasileira vivencia um perigoso ataque à nossa ainda jovem e frágil democracia, por parte de forças conservadoras que a colocam em crise” e clamou que “é preciso trabalhar sempre em direção ao fortalecimento da democracia”.