Câmara Municipal de Vitória da ConquistaNotíciaComissão de Fiscalização dos Atos do Executivo
29/02/2020 16:00:00
Na tarde da última quinta-feira,
27, a Comissão de Fiscalização dos Atos do Executivo se reuniu com uma comissão
de moradores do Projeto Casulo para tratar das recentes denúncias de
irregularidades com relação à regularização das terras da localidade.
Na oportunidade, o presidente da
comissão, Rodrigo Moreira (PROGRESSISTAS), e o relator Valdemir Dias (PT)
ouviram as demandas dos moradores e mais uma vez, as denúncias sobre a sessão
de terras de forma irregular para pessoas abastadas (não-assentadas) foram discutidas,
e a comissão firmou compromisso de intervir em prol dos moradores.
Após as denúncias, a prefeitura suspendeu de forma temporária a regularização das terras.
Os vereadores asseguraram aos
moradores a convocação dos envolvidos, o que ocorreu por meio de requerimento
na sessão da última sexta-feira (28), para trazerem detalhes à Câmara e
esclarecer todo o processo de regularização das terras do Projeto Casulo.
Depois disso, a comissão dará sequência na investigação e na apresentação do
relatório à Casa.
“Foi-nos apresentada uma denúncia com vários tipos de irregularidades no Projeto Casulo, a partir daí, acionamos a Câmara e estamos convocando e convidando todos os envolvidos. Nesta última reunião, os denunciantes nos trouxeram elementos que comprovam o que eles vinham falando, agora o próximo passo é a convocação da secretária de Governo, Geane Oliveira, bem como da comissão criada para prestar esclarecimentos de como foi feito todo aquele processo”, comentou o vereador Rodrigo Moreira.
Sobre os próximos passos da
comissão, o parlamentar comentou: “Nos próximos dias possivelmente estaremos
conversando com o diretor do INCRA, com a própria secretária, com o intuito de
esclarecer. Não estamos apontando o dedo para ninguém, nós só queremos proteger
o patrimônio público, ali é um local que prioritariamente deve ser dado a
pessoas de baixa renda e pelo que a gente tem visto há pessoas dentro do
padrão, e também muitas que não estão. Ninguém pode dar um patrimônio pra gente
que tem dinheiro”.