O vereador Coriolano Moraes (PT) iniciou sua fala na sessão ordinária desta quarta-feira, 19, dizendo que “a reforma deve começar pelos altos salários. É preciso estabelecer que ninguém ganhe mais que o salario do governador, ficamos muito triste quando tem reformas e só atinge quem pode transformar o país, que são os profissionais da educação”.
Zona Rural – Cori aproveitou também para lamentar a situação das estradas da zona rural da cidade. “Estive em Boa Sorte e levei 1h e 53 minutos para chegar lá. Da Catarina 2 até a Roseira a estrada está ruim, da Roseira a Boa Sorte está quase intransitável, mas agora a obra será grande, drenagem, cascalho, tem que fazer tudo porque não tem manutenção”, afirmou, acrescentando que não houve limpeza de aguadas e os próprios moradores tiveram que pagar para realizar a limpeza.
Outro assunto tratado pelo parlamentar foi a questão da saúde: “Quero pedir a Comissão de Saúde dessa casa que visitem o distrito da Roseira, porque tem dois anos que o equipamento de dentista está quebrado. Até a limpeza de dente não faz porque não tem água no posto”, lamentou.
Educação - Sobre a matrícula do ensino regular 1 e 2, Cori disse que fica muito triste ao ver a situação atual. “Plantaram uma matéria na Revista Veja para desqualificar a nossa gestão. Em 2010 falei que só não estudava quem não queria. Não faltava vaga, nem transporte. Reformamos 163 escolas, mas isso não saiu na Veja porque era um debate político”, contou. O parlamentar criticou a matrícula eletrônica e disse que “os pais têm que fazer a matricula na escola. Está na Constituição, se não tem espaço físico, aluga, reforma, mas tem que garantir o direito de estudar”, falou.
Por fim, o vereador lamentou a situação, principalmente da zona rural. “O resultado está ai, chega na zona rural e está tudo abandonado”. Cobrou um planejamento e afirmou que não dá para trabalhar a toque de caixa, aproveitando para pedir ao secretário de Saúde do município, Alexandro Nascimento, que faça uma visita ao Povoado da Roseira e substitua o equipamento de odontologia. “A população pede o básico, patrolamento, cascalhamento e atendimento básico de saúde”, concluiu.