Cori cobra melhorias no transporte público municipal
Câmara Municipal de Vitória da ConquistaSessão OrdináriaNotíciaCoriolano MoraesPT
13/11/2019 10:30:00
Durante a sessão ordinária realizada na manhã desta quarta-feira (13), o vereador Coriolano Mores (PT) cobrou o projeto de criação da guarda municipal, lembrando que essa foi uma promessa de campanha do atual prefeito e que é algo “que se torna urgente”, e destacou a problemática no transporte público.
O Professor Cori voltou a dizer que o transporte público municipal é um problema sério na mobilidade urbana de Vitória da Conquista”. Ele explicou que “qualquer motorista, ao mudar de faixa sem ligar a seta, é multado, mas as vans passam pelas câmeras e não são multadas. Será que vai concluir o relatório (PDDU) e não vai encarar o problema do transporte clandestino?”, questionou.
O vereador relatou que a Viação Vitória vem há décadas passando por problemas que teriam estourado nessa gestão, que o prefeito teria aumentado a tarifa de ônibus, a população paga mais e não houve qualquer intervenção para impedir esses desmandos. “Os ônibus quebrando nas ruas, salários atrasados, FGTS e Previdência Social sem recolhimento e nenhuma providência tomada”, lamentou. Acrescentou que o Executivo interditou a Viação Vitória “sem outro plano de ação para atender os ususários do sistema de transporte e sem resolver a questão dos funcionários que não receberam os direitos trabalhistas, porque o sindicato nada fez para defendê-los”.
O Professor Cori lembrou ainda que quando a Viação Vitória foi interditada, a Cidade Verde assumiu o lote 1, gastando milhões para assumir as rotas, mas a prefeitura não deu suporte à empresa. “Houve queda no embarque de passageiros por conta das vans, me diga que emp?esário vai bancar milhões em um governo que prioriza o clandestino?”, questionou, relembrando a contratação da empresa Novo Horizonte e posteriormente da Viação Rosa. “Cadê a regulamentação de 80 vans que o prefeito prometeu?”.
Por fim, o parlamentar disse que “a intervenção da ATUV não adianta, porque vai gerar peças jurídicas que vão acabar com os cofres públicos. Não dá para o gestor continuar tratando o transporte público dessa forma”, concluiu.