Na manhã desta quarta-feira, 08, durante a sessão ordinária realizada na Câmara Municipal de Vitória da Conquista, Aline Mendes Vieira, proprietária da Alfam Consultoria, fez uso da tribuna livre para falar do projeto social da empresa de prevenção às drogas.

Aline explicou que a Alfam é uma empresa privada, criada em julho de 2017, por meio de uma parceria com empresas de impacto social. “É uma empresa de consultoria e sustentabilidade”. Ela explicou que a empresa tem que ser sustentável para amenizar os impactos sociais e econômicos das famílias.  

A empresa é cadastrada no PIP Social e tem como princípio, minimizar os impactos sociais. “A empresa de impacto social está entre o 2º e 3º setor. É privada, mas trabalha no impacto social”, explicou. Aline relatou que em 2019 já são 900 empresas no país com esse mesmo objetivo. “Somos empresas sustentáveis que fazem diferença no que se refere ao impacto social”.

Ela explicou ainda que a maioria das empresas estão no Sudeste. “A maioria na área de tecnologia do verde, da educação. A Alfam, desde seu início em julho de 2017, já realizou 137 atendimentos, oferecendo aulas de música com orquestras, aulas de robótica e até costura para mães, além do resgate às rendeiras”.

“Atualmente atendemos famílias de vários bairros da cidade que têm renda de até um salário mínimo. Oferecemos o instrumento e os professores não são voluntários, eles  passam por um critério rigoroso para atender essas crianças. São profissionais que além do técnico sabem lidar com as crianças”.

A Alfam funciona por meio de doações: “Temos o sistema de  apadrinhamento. Para cada aluno de escola particular colocamos um de escola pública. O professor é o mesmo para todas as crianças atendidas, respeitando os limites de todos, de forma individualizada”, contou.

Mendes explicou ainda que os artigos do curso de costura são vendidos para usar o dinheiro no projeto. “Criamos o curso de jardinagem para os pais poderem ter uma oportunidade de trabalho”.

Segundo ela, qualquer pessoa pode apadrinhar, pessoas físicas, jurídicas ou contribuir com o que quiser, e elas vão recebendo a ficha de acompanhamento dessas crianças. “Já tivemos contato com uma universidade do Chile que quer manter esse mesmo projeto e no Recife também querem montar o projeto numa universidade de lá”, concluiu.