Na sessão ordinária desta quarta-feira, 29, da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), o vereador Coriolano Moraes (PT) falou sobre o fechamento de cerca de 9 escolas, via decreto do poder executivo municipal. Além de solicitar esclarecimento, ele pede que o debate não seja feito com viés político partidário.
Cori defende que seja realizada reuniões com a Secretaria e com o Conselho de Educação. “É preciso entender o processo. Saber se houve divergência administrativa”, pontuou. “É com muita tranquilidade que faço esse debate. Quando fui secretário de educação, não fechamos nenhuma escola. Ao contrário, ampliamos e reforçamos”, contou.
Na oportunidade, Cori contou que esteve na inauguração da Creche Municipal Pedro Emílio da Silva Passos, no bairro Patagônia, e que a postura do prefeito Herzem Gusmão lhe causou interrogações. “Ele tinha que ter uma fala positiva sobre a creche. E foi lá falar do IDEB. Nós conseguimos transformar o IDEB para 3,4. E há críticas sobre como é feita essa avaliação. Colocamos alunos com mais de 15 anos sem estudar, na escola novamente, e ele entra na classe de alfabetização. Mas a avaliação do IDEB coloca esse aluno como um problema. Ele vai criticar um governo que coloca alunos na escola?”, questionou.
A respeito da obra da creche, o vereador afirmou também que é preciso respeitar a história. “Esse é um convênio de 2010/2011. Eu não estava lá pra falar que foi na minha gestão que a obra começou. Mas teve uma continuidade de processo, desde o projeto, a elaboração até a construção. Fomos lá pra prestigiar o evento. Mas tem uma história que tem que ser respeitada”, reforçou.
Ele conta também que nenhum vereador foi convidado para a mesa de inauguração da creche. “Quero acreditar que foi um erro do cerimonial. Mas isso é um desrespeito com o legislativo”, disse. “Se ele tiver de novo esse tipo de debate. Vou chamar ele pra debater educação aqui comigo”, disparou.
Denúncia contra o sistema municipal de Saúde - Cori falou ainda sobre o caso de uma gestante que teve a consulta de pré-natal marcada para dez meses depois. “E esse procedimento está protocolado no sistema de saúde municipal. Como pode, ela receber a consulta três meses depois que teve o filho?”, questionou. O parlamentar entende que este foi um caso isolado, mas que precisa ser investigado e debatido.