A profissional Mônica Fabrine Silva Nogueira, representante dos carros de som, moto som e locutores, usou a tribuna na sessão dessa quarta, 7, para relatar a situação que o segmento vive com o veto do prefeito ao projeto de lei, aprovado pela Câmara Municipal, que regulamenta o setor. Segundo ele, o problema vem se arrastando por muitos meses. “Nós estamos sendo massacrados. Isso desde o final do ano passado”, disse. Ela lembrou que o prefeito Herzem Gusmão fez promessas ao segmento, ainda em campanha. “Passou mel na boca da gente. Inclusive, eu fiz campanha para ele. Hoje estou arrependida”, falou.

Ela afirmou que acreditou no projeto do gestor. “Eu acreditei que poderia ser melhor. Hoje eu sei que não é. Hoje o prefeito não está trabalhando pelo povo. Tá trabalhando por interesses políticos”, frisou. Mônica também ressaltou que a categoria está decepcionada com alguns vereadores “que, num primeiro momento, deu apoio a gente. Cedeu o gabinete para o que agente precisasse”. Ela destacou que muitos que, inicialmente, votaram a favor, mudaram o voto recentemente. “Vocês foram eleitos, vereadores, está a favor do povo”, disse.

Em sua fala, a profissional afirmou que Vitória da Conquista está sendo governada por coronel. “Fazem o que querem. Passam por cima de todo mundo”, lamentou. Ela ressaltou a importância da categoria, todos trabalham com alvará e requerem as ruas do Centro para atuação porque são as vias de maior movimento. Mônica advertiu que os profissionais têm dificuldade de colocação no mercado devido à crise. Ela lamentou que a categoria seja tratada como “qualquer coisa”, sobretudo porque a lei foi bastante discutida antes de sua aprovação.  Mônica pediu solidariedade à categoria e para as famílias.

Confira o pronunciamento: