Câmara Municipal de Vitória da ConquistaArquivo
08/02/2018 10:00:00
A Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) iniciou o ano resgatando uma antiga discussão e anseio da sociedade conquistense: a instalação do Centro Cultural Banco do Nordeste. O presidente da CMVC, Hermínio Oliveira (PPS), faz parte da nova comissão instaurada para, em nome de toda a comunidade, solicitar a retomada do processo de construção deste equipamento cultural. O debate sobre a instalação vendo sendo articulada também pelo ex-gerente do Banco do Nordeste (BNB), Jonas Souza Sala, presidente do Sicoob Crediconquista, Valeriano Severino.
Nesta última quarta-feira, 07, foi realizada na Câmara mais uma reunião para definir o plano de ação e próximos passos da Comissão. A proposta, discutida durante o encontro, deve ser apresentada a toda a população, ainda este mês, em sessão ordinária da Casa. O documento solicitando a instalação do Centro Cultural deverá ser subscrito pela Câmara e entidades públicas e privadas do município e, logo em seguida, encaminhando ao presidente do BNB.
Entenda mais – Desde meados de 2007, Vitória da Conquista já havia sido escolhida para sediar o Centro Cultural Banco do Nordeste na Bahia. Em 2010, BNB e Prefeitura Municipal lançaram oficialmente o projeto de instalação. No acordo firmado entre as partes, o município cederia o local (parte do terreno da Praça Sá Barreto), e o Banco seria responsável pela construção e manutenção do equipamento. No entanto, o projeto acabou não sendo executado.
Retomada do projeto – Em dezembro de 2017, a prefeitura realizou uma permuta (Lei Nº 2.209) com PEL Construtora e Incorporadora. Sendo assim, o terreno do antigo Clube Social Conquista, localizado próximo à Praça Sá Barreto, passou a pertencer ao município. A disponibilidade da área despertou novamente o interesse de algumas entidades para que a instalação do Centro Cultural seja efetivada.
Jonas Salas, ex-gerente do BNB, acredita que esse seja o melhor momento para a retomada desta discussão. “Por motivos alheios à vontade da população, o Centro Cultural não pode ser construído naquele período. Mas essa ideia nunca saiu de pauta. Creio que o momento seja agora. E por isso, um grupo de pessoas se reuniram e retornaram com esse debate. É o momento de levantar e solicitar novamente ao banco que análise e estude a possibilidade de retomar o tão sonhado Centro Cultural”, afirmou. Salas conta também que essa nova comissão surgiu de forma espontânea e está aberta a qualquer entidade que queria participar e contribuir com o projeto.
Papel da Câmara Municipal – A Câmara de Vereadores sempre recebeu com muito entusiasmo e compromisso esta iniciativa. Em 2009 realizou diversas sessões e audiências públicas para discutir o projeto, e autorizou a doação do terreno para a construção do Centro Cultural (Lei n 1.673). Agora em 2018, a Casa reafirma seu empenho para essa instalação. “A Câmara representa o anseio legítimo da população, por isso está encampando esse movimento”, afirma Hermínio Oliveira. Para ele, o investimento na cultura é tão importante quanto o investimento em outros setores de negócio da cidade. “A cultura proporciona desenvolvimento pessoal, social e também econômico”, completou.