Câmara Municipal de Vitória da ConquistaSessão Ordinária
25/10/2017 11:45:00
Na sessão ordinária desta quarta-feira, 25, da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), o vereador Valdemir Dias (PT) criticou a regulamentação, por decreto, das vans na cidade. Ele afirma que o prefeito desrespeitou a Câmara de Vereadores e assinou um decreto sem discussão. Valdemir criticou também a recente decisão da prefeitura que impede que os carros de sons no circulem no centro da cidade.
Regulamentação das vans – Segundo Valdemir, a decisão do poder municipal desrespeitou a Câmara, a categoria dos vanzeiros e toda a população. “Fizemos vários debates e audiência para discutir o transporte coletivo, individual, seletivo, e tudo foi jogado pelo ralo”, indignou-se. Para o parlamentar esta foi uma ação antidemocrática.
Além da falta de discussão sobre o assunto, o vereador criticou também o conteúdo do decreto. “Eles se aproveitaram de uma lei, se aproveitando de uma lei, a 968/ 99, pegando um artigo que não tem nada a ver, falando da seletividade. Transporte seletivo é um transporte público diferenciado, com os passageiros sentados, com o valor de uma taxa maior”, pontuou. “Esse decreto é de uma irregularidade tamanha”, completou.
Estelionato eleitoral – Valdemir alerta aos vanzeiros e a toda população que eles foram vítimas de estelionato eleitoral. “Vocês são vítimas porque esse decreto não alcança vocês, e eu posso debater isso com vocês se precisar. É estelionato porque a prática não condiz com o discurso”, disse.
Proibição de carros de som – Para o vereador, os proprietários de carros de som também são vítimas do estelionato eleitoral de Herzem Gusmão. “Em campanha com a categoria ele disse que ia ampliar o serviço de vocês através da secretaria de comunicação, iria contratar vocês para ampliar a divulgação. E olha o que vocês recebem agora”, falou.
Governo unilateral – Valdemir engrossou suas críticas às decisões do governo dizendo que a população não pode aceitar essas ações do governo. Para ele, no Governo Herzem Gusmão as decisões são monocráticas e unilaterais, não se ouve a população. “É esse o governo mais perto de você. É esse o governo do diálogo”, ironizou.