Câmara Municipal de Vitória da ConquistaSessão OrdináriaTribuna Livre
30/08/2017 11:55:00
Na sessão ordinária desta quarta-feira, 30, Nilson Pinheiro, presidente do sindicato dos taxistas de Vitória da Conquista, fez uso da tribuna livre para chamar atenção dos vereadores sobre a possível chegada do Uber- prestadora de transporte privado urbano, via aplicativo em rede. Nilson se posicionou contra o aplicativo e o denomina como uma prestação de serviço desregulamentada e clandestina.
Nilson contou que recentemente o sindicato teve uma reunião com o prefeito Herzem Gusmão para apresentar os problemas causados pelo Uber. “Solicitamos a prefeitura que faça prevalecer a lei e que fiscalize o Uber caso seja implantando em Conquista. Já que o Uber entra na maioria das cidades de maneira clandestina e irregular”, contou.
Ele informou também que foi aprovado pelo Congresso Nacional a lei de número 5587, que regulamenta o aplicativo, sendo de competência de cada município se permite ou não o serviço do Uber. “Os municípios que liberam têm por obrigação fiscalizar e coordenar a atividade. Mas isso não vem acontece no Brasil e são cadastrados veículos com mais de oito anos de uso, sem revisão. Então está sendo uma prestação de serviço equivocada, trazendo diversos problemas para a população”.
O sindicato dos taxistas apresentou um dossiê sobre o Uber. Segundo Nilson, esse documento mostra a atuação no Uber no Brasil. Ele citou algumas das diversas manchetes como que constam no dossiê: “Uber credencia motorista que já foi detido por roubo, tráfico de drogas e agressão”; “Motorista de Uber é preso por estupro”; “Jovem é estuprada por motorista do Uber na rua em Castelo Branco”. “ São coisas chocantes, mas que mostra que precisamos tomar uma decisão em relação a esse aplicativo”, afirmou.
O presidente do sindicato pediu a responsabilidade dos vereadores para debater o assunto. “ Queria contar com o apoio dos vereadores para que intercedam junto ao executivo para que a prefeitura faça valer a lei, e que se realmente o Uber vier a funcionar no nosso município que seja fiscalizado. Esse é o dever da prefeitura”, finalizou.