28/06/2017 12:56:32
Em seu pronunciamento, na sessão ordinária desta quarta-feira, 28, a vereadora Viviane Sampaio (PT) comentou sobre a situação dos buracos nas ruas e avenidas de Vitória da Conquista e a publicidade feita pelo governo Herzem Gusmão comemorando a chegada do asfalto. A vereadora destacou os equipamentos públicos e recursos deixados pela gestão anterior e questionou o porquê a prefeitura está comemorando o equivalente a apenas 7 km de asfalto.
Viviane concorda que a notícia sobre a operação tapa buraco traz alívio para a população, pois, segundo a mesma, a situação em que se encontram as ruas é vergonhosa, porém informou que a prefeitura herdou da gestão anterior uma usina de asfalto totalmente nova e moderna. “ Sua vida útil é de aproximadamente 50 anos, e é capaz de produzir até 80 toneladas de asfalto por hora, 4 vezes mais do que a usina anterior, que era de 1981”, afirmou.
A parlamentar ressaltou também que, mesmo com uma usina menor, o Governo Guilherme Menezes, só no último mandato, pavimentou mais de 750 ruas e avenidas, o que equivale a mais de 200 km lineares de asfalto. “ Nesses 200 km não estão incluídas as operações tapa buraco, pois essas eram feitas de rotina pelo governo”, pontou. “Operação tapa buraco é obrigação do gestor, não tem mérito nenhum”, frisou.
Para ela, o foco da pavimentação deve ser os bairros da cidade. A vereadora afirma também que há projetos com recursos aprovados na caixa deixados pela gestão anterior, e que o atual prefeito está perdendo tempo, prorrogando o benefício em prejuízo da população. Segundo Viviane, esses recursos contemplam a pavimentação e drenagem de vários bairros, bem como a reestruturação dos principais corredores viários, do corredor perimetral e também do terminal urbano. “Obras que totalizam mais de 62 milhões para serem executadas”, contou.
A parlamentar concluiu sua fala questionando novamente toda a publicização feita sobre a operação tapa buraco. “Compreendo que a atual gestão não tem o quê comemorar com a aquisição de 7 km de asfalto, quando se mostram inertes diante da continuidade de obras tão importantes para o desenvolvimento da cidade”, finalizou.