21/06/2017 16:32:31
Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) realizou nesta terça-feira (21) uma audiência pública que discutiu Projeto de Lei nº 22\2017 que dispõe sobre a obrigatoriedade de contratação de bombeiros profissionais civis (BPC) em estabelecimentos ou eventos de grande concentração pública no âmbito do município de Vitória da Conquista. Durante a audiência, bombeiros civis puderam apresentar a opinião da classe a respeito da PL em discussão.
[caption id="attachment_20624" align="alignleft" width="300"] Jordan Rodrigues[/caption]Jordan Rodrigues disse que esteve coordenando a fiscalização de alvarás por cinco anos e percebeu que a cidade precisa dos bombeiros civis. “Já está passando da hora”, disse ele. “A demanda é grande demais”, apontou. Para ele, o número crescente de cidades com a obrigatoriedade de contratação de bombeiros civis demonstra que a cidade está defasada nesse sentido, precisando de uma lei que estabeleça a contratação de bombeiros civis, melhorando as condições de segurança da população. “Conquista está atrasada nesse processo”, disse ele.
[caption id="attachment_20625" align="alignright" width="300"] Moisés Carvalho Silva[/caption]Moisés Carvalho Silva, frisou que segundo a Constituição brasileira, “a vida é o nosso bem maior”. Para o bombeiro civil, todo valor que reembolsa essa vida está segundo plano. Moisés acredita que quando sua classe for regulamentada por essa lei, todas da sociedade civil terão a certeza que estão seguros. Ele frisou também que a profissão dos bombeiros civis não compete com os bombeiros militares, e sim ajudando-os, principalmente na prevenção e nos primeiros socorros. “Sabemos que, por exemplo, para quem passa por uma parada cardiorrespiratória, os 10 primeiros minutos são de ouro e pode salvar essa vida, até o bombeiro militar chegar lá, é importante ter a presença de nós, bombeiros civis, para dar essa assistência inicial”, afirmou.
[caption id="attachment_20626" align="alignleft" width="300"] Leandro de Almeida[/caption]Leandro de Almeida disse que a preocupação dos empresários está unicamente na lucratividade e não com a integridade física das pessoas. “Quanto custa uma vida”, questionou ele.