09/06/2017 14:43:10
Nesta sexta-feira, 9, a Câmara Municipal de Vereadores realizou uma sessão especial que comemorou os 20 anos de atuação do Conselho Municipal de Mulheres e discutiu também a violência obstétrica. A sessão contou com a presença e participação de órgãos e entidades ligadas a defesa dos direitos da mulher. Algumas destas representantes, tiveram, ao final, oportunidade de falar sobre o tema.
[caption id="attachment_20460" align="alignright" width="300"] Michelle Fraga[/caption]Representando a Secretária Estadual das Mulheres, Michelle Fraga, ressaltou que a violência obstétrica precisa ser tratada como problema de saúde pública de emergência. “As pessoas transformam a maternidade em algo doce e sublime, mas o parto não é isso. É doloroso, traz traumas, causador de depressão pós-parto”, pontou. Em nome do Estado, Michelle chamou a importância das mulheres na política para que essas questões e temas cheguem com mais facilidade no poder público.
[caption id="attachment_20463" align="alignleft" width="300"] Lídia Rodrigues[/caption]Representando a União Brasileira de Mulheres (UBM), Lídia Rodrigues ressaltou que o Conselho Municipal da Mulher é uma conquista das mulheres conquistenses. “As primeiras conselheiras tiveram um papel fundamental”, destacou ela, ressaltando que as primeiras conselheiras tiveram a missão de firmar e fortalecer o Conselho na cidade. Parabenizou a atual presidente do Conselho e disse que deseja que o crescimento da entidade permaneça e que o enfrentamento às violências contra a mulher possa avançar.
[caption id="attachment_20465" align="alignright" width="300"] Juliana Guerra[/caption]Juliana Guerra, professora do Colégio Municipal Milton Santos, agradeceu a vereadora Nildma Ribeiro por ter convidado a todas as alunas para participar da realização desta audiência. Ela salientou a importância de levar esse debate aos jovens e aproximá-los do poder legislativo. “Peço também a todos os vereadores a terem um olhar diferenciado e levar propostas concentradas para levar ao âmbito escolar essas discussões de sexualidade e também de empoderamento das mulheres e respeitos a elas. É melhor ensinar do que se ter o problema futuro”, afirmou.