Imagem TRIBUNA LIVRE: Presidente do Sinserv denuncia coação do Governo Herzem

TRIBUNA LIVRE: Presidente do Sinserv denuncia coação do Governo Herzem

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24/05/2017 14:59:02


[caption id="attachment_19722" align="alignleft" width="300"] José Marcos Amaral
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O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Vitória da Conquista (SINSERV), José Marcos Amaral, vez uso da tribuna nesta quarta-feira, 24, em defesa da sua categoria. Os servidores municipais estão em greve desde o dia 16 de maio, após o informe da Prefeitura Municipal de não reajuste salarial. José Marcos Amaral afirma que o sindicato está sendo tratado com desrespeito nas negociações e servidores e líderes sindicais estão sendo ameaçados por coordenadores municipais.

José Marcos pediu que o Governo Herzem Gusmão respeite os servidores. “Na primeira rodada de negociação o que vimos da prefeitura foi deboche, e não aceitamos desrespeito aos trabalhadores”, afirmou. “Estamos triste e de luto, principalmente eu, porque confiei em uma mudança, mas achei que seria pra frente e não para baixo”, lamentou. “Nós não somos vagabundos não, como o governo tá falando”, disse. “Quando uma pessoa usa a fala e é do governo está falando em nome do governo, ele é governo”, completou.

O sindicalista afirmou ainda que o Governo Herzem, em sua decisão de não reajuste salarial, está desrespeitando a lei e os servidores. “Nosso plano de carreira está sendo jogado no lixo, é uma lei municipal sendo rasgada, nossa tabela salarial está servido de chacota. Lutamos, fizemos a lei e agora vemos ela sendo jogada fora”, frisou.

Segundo José Marcos, sem o ajuste salarial, 70% dos servidores municipais passam a receber apenas o salário-mínimo. Sobre os benefícios que a Prefeitura alegou em negociação que oferecerá, o presidente do sindicato denominou como “Presente de Grego”. “Eles anunciaram na mídia que vão dar 25% de aumento no vale-alimentação, mas esqueceram de dizer que o nosso vale é de apenas R$200,00 e esse aumento equivale a R$30,00, R$ 50,00 só, e só vai valer a partir de agosto. O plano de saúde, como já foi dito, tem o valor bem maior do que a média salarial dos servidores”, explicou.

José Marcos chamou atenção dos vereadores para os casos, segundo ele, de perseguição aos servidores que estão em greve. “A comissão de negociação, os coordenadores, as pessoas dos cargos comissionados estão coagindo os servidores, dizendo que quem está em estágio probatório não pode entrar em greve, que é preciso garantir o serviço essencial”, contou. “Esse governo tem que tomar um rumo, é não podemos aceitar nenhum tipo de perseguição”, frisou.



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