Imagem População participa de sessão especial sobre a Acaepa

População participa de sessão especial sobre a Acaepa

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05/05/2017 14:41:04


[caption id="attachment_19063" align="alignleft" width="300"] João Teixeira[/caption]

Na manhã dessa sexta-feira, 5, durante a sessão especial sobre a Associação Conquistense para Atendimento Especializado à Pessoa Autista (Acaepa), a população participou da discussão através do espaço aberto para a Plenária, a fim de ouvir os anseios dos participantes sobre a atual conjuntura.João Teixeira, portador da síndrome de Asperger, parabenizou a vereadora Nildma Ribeiro (PCdoB) por proporcionar o debate. “Eu senti que estava precisando fazer uma sessão dessas aqui na Casa”, disse. Ele advertiu que pessoas com síndromes são vítimas de preconceito e bullying: “Eu, particularmente, falo isso com experiência própria, porque eu estudei nove anos em escola particular e sete em escola pública e sei o que é bullying. Eu sei o que é preconceito”. João pediu o fim do bullying e do preconceito contra quem tem autismo. “Nossos autistas precisam ser felizes. Precisamos viver e não permitiremos, em hipótese, alguma que os autistas sejam perseguidos”, falou.

[caption id="attachment_19064" align="alignright" width="300"] Luciana Botelho[/caption]

Luciana Botelho explicou que a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) surgiu em Vitória da Conquista a 40 anos como uma possibilidade de escola para crianças especiais, uma vez a política de inclusão dessas crianças era inexistente. Ela seguiu explicando que, com a prática da política de inclusão nas escolas, a Apae está deixando de ser uma escola e passando a ser um centro de fortalecimento de vínculo. “A Apae hoje não assume essa função de escola”, explicou ela.

[caption id="attachment_19067" align="alignleft" width="300"] Luciene de Jesus[/caption]

Mãe de uma criança com autismo, Luciene de Jesus falou que pais e responsáveis por pessoas com autismo enfrentam muitas dificuldades, inclusive para conseguir acesso a Educação e à saúde, até mesmo para o diagnóstico. Ela apontou que até mesmo a vaga em escolas e creches é uma dificuldade. “Quando você colocar seu filho na creche não tem profissionais preparados”, disse ela.Segundo informações de Luciene, muitas vezes a professora não permite que a criança permaneça na sala por estar agitada. “O meu filho não está indo pra creche porque quando ele vai para a creche a tia manda mensagem no meu celular pra ir buscá-lo porque ele está chorando”, disse ela destacando a falta de qualificação profissional de algumas professoras.



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