Imagem Salomão responsabiliza governo estadual e falsas promessas pela crise hídrica

Salomão responsabiliza governo estadual e falsas promessas pela crise hídrica

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05/04/2017 15:02:00


[caption id="attachment_18260" align="alignleft" width="300"] David Salomão (PTC)[/caption]

Na sessão especial sobre a escassez de água realizada pela Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), ocorrida nessa quarta, 5, o vereador David Salomão (PTC) reafirmou sua condição de recém-empossado. “Não tenho culpa desse problema anunciado de escassez de água. Inclusive tenho tomado medidas cabíveis dentro do mandato para resolver a situação. Quem pariu Mateus que o embale, diz assim o adágio popular”, falou. Para ele, é preciso encontrar o culpado. “O pessoal parece que tem medo de falar o nome do governador da Bahia, que inclusive é do mesmo partido, e que houve promessa em 2012 para ganhar as eleições”, comentou.

Ele ironizou, afirmando que chega a ser cômico faltar água no terceiro maior colégio eleitoral da Bahia. “Vamos enfrentar o problema e vamos rememorar esse episódio. Porque na hora da eleição é muito fácil o problema de ser resolvido”, frisou. Durante seu pronunciamento o edil veiculou um vídeo com propaganda eleitoral com falas do ex-prefeito Guilherme Menezes e do ex-governador Jaques Wagner com promessas de liberação de recursos pelo governo federal, na época dirigido por Dilma Rousseff, para obras relacionadas à barragem. “Aí a gente vê o estelionato eleitoral. Esse cara foi um desastre na condução do governo estado da Bahia. Deixou o Estado com déficit de R$ 2 bilhões. Como prêmio ele foi nomeado na Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Estado. Aí vem perguntar, cobrar desta Casa a solução do problema hídrico? Cobre dele que prometeu para se eleger nas eleições”, salientou.

Em sua fala, relatou que vai cobrar uma solução ao Estado, tendo enviado ofício ao governador Rui Costa. Em resposta, recebeu comunicação do governo estadual informando que foi lançada a concorrência nacional nº 007/2017, mas ele não conseguiu identificar o processo. “O problema da resolução da água é a construção da barragem. Agora, enquanto não se resolve, seria bom e justo que a Embasa não cobrasse o ar, ou seja, se o serviço essencial não é regular, não é adequado , não é eficiente, então vamos cobrar a taxa mínima. Não vamos cobrar do povo como se tivesse água nas torneiras”, enfatizou.



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