25/11/2016 12:24:26
O vereador Florisvaldo Bittencourt (PT) iniciou seu pronunciamento na sessão ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), realizada nessa sexta-feira (25), convidando toda a comunidade para a Audiência Pública que irá discutir o contrato e a relação com a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), na próxima segunda, dia 28, às 14h30.
Florisvaldo afirmou que tinha vereadores que todo dia tinha alguma coisa para falar do PT. Na sequência, questionou: “qual dia vocês vão falar de Geddel Vieira Lima (PMDB)? Um ministro gravou a fala de um presidente coagindo para favorecer um tráfico de influência de outro”.
O vereador voltou a tratar do assunto referente a uma paciente no Hospital de Base, que há quatro meses teve aneurisma cerebral e aguarda atendimento. “Ontem à tarde tive a informação que foi agendada para a próxima segunda-feira. Trago esse tema para uma compreensão do todo”. Acrescentou que “a direção do Hospital de Base tem se esforçado bastante, aumentado a estrutura do funcionamento, está em plena obra para melhorar os serviços, que é uma demanda imensa”.
Florisvaldo aproveitou para explicar o que está acontecendo com a Central de Regulação, ou Central de Leito. “Esse órgão é a espinha dorsal do sistema. O caso específico dessa moça levou quatro meses por que não encaminhou ao IBR para fazer a cirurgia”.
O vereador disse que que há um grande conflito na área da saúde em Vitória da Conquista. “Uma grande demanda reprimida no município tem a ver com esse setor. Muitos doentes de outros municípios, que o tratamento tem que ser feito em Salvador, ou em outros centros maiores, a Central de Regulação manda para Vitória da Conquista, mesmo sabendo que não será tratado, e trata como se fosse uma ponte aérea”.
Florisvaldo acrescentou que “o paciente fica uma a dois meses no Hospital de Base. Toda equipe sabe que não vai tratar. Dá o paliativo porque a Central de Leitos não encaminhou para o destino certo”. Para ele, “temos que observar melhor o papel da Central de Regulação que define onde cada paciente vai ser tratado”.
O vereador finalizou criticando a postura de alguns médicos do hospital que fizeram um abaixo assinado, entregue à direção do Hospital, solicitando que os enfermeiros não entrem na área de convívio, para um período de descanso. “Temos que combater isso. Não permitir esse tipo de coação, chantagem. O enfermeiro é tão importante quanto o médico”.