24/08/2016 10:34:29
Durante a sessão ordinária realizada na manhã dessa quarta-feira (24) na Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), o Senhor Gildásio Ferreira Santos, morador do distrito de Inhobim utilizou o espaço da tribuna livre para tratar de assuntos referentes ao distrito, como limpeza, iluminação pública, lazer, cultura, educação e saúde.
Segundo seu Gildásio, “o que não podemos permitir é o descaso que essa cidade enfrenta a longos anos”. Ele disse que mesmo morando na zona rural, conhece toda a cidade e por isso pede que as autoridades tomem providências para melhorar a cidade. “Qualquer cidadão que se propõe a fazer política tem que conhecer as necessidades de Vitória da Conquista. Uma cidade grande que passa por muitos problemas”, explicou Gildásio.
Ele falou que a extensão do Colégio Sá Nunes, que fica em Inhobim, os alunos escrevem com os cadernos e livros na mão porque as cadeiras não tem braços. “Nossa situação é precária e precisamos tomar providências urgente”, clamou. Ele lembrou ainda, que a estrada que liga Inhobim a Dantilândia está tão ruim que não passa nem carro. “Pedimos a pavimentação de cascalho em 31 km de estrada. O coordenador foi lá e disse que o povo usa coisas a custo zero e ainda fica reclamando. Isso deixa a gente triste”, lamentou.
Gildásio relatou ainda, que um idoso portador de uma doença grave, já em fase terminal, precisou de uma ambulância para fazer o transporte para o hospital e não conseguiu. “Fui procurar a secretaria de saúde para arranjar uma ambulância e eles falaram que não podiam mandar. O SAMU 190 disse que não tinha como justificar esse transporte por isso não poderia ir. Não fizeram o transporte do cidadão e ele veio a óbito”.
A seca foi outro ponto abordado por ele, que lamentou a falta de água na zona rural. “Não adianta o vereador chegar aqui e dizer que está tudo bem. Porque o que difere da realidade prevalece. Uma conjuntura de governo que não faz nada”, falou. Finalizou dizendo que é triste ter que chegar aqui e falar, mas temos que citar”.
O vereador Arlindo Rebouças (PSDB) disse que as reivindicações são pertinentes. “As estradas da zona rural nunca foram tão esquecidas. Estão muito ruins”. Afirmou que em determinados lugares como nos Quatis, bastava apenas jogar o cascalho. “Fazem a patrola e vira atoleiro no pó”. Denunciou problemas na Estrada de José Gonçalves, Algodão e Cabeceira. Sobre o problema da água, ressaltou “que as comunidades crescem, a demanda aumenta”. Elogiou as obras de cisternas que captam água dos telhados. “50 mil litros para agricultura não é nada. Mas para residência é muito. As reivindicações são importantes”.