Durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal, nesta quarta-feira, 18, o vereador líder da Bancada de Oposição, Arlindo Rebouças (PSDB), voltou a tratar das denúncias de violência policial  que tem recebido de moradores da zona rural de Vitória da Conquista. Rebouças se reunirá com o comandante da Companhia de Policiamento Regional (CPR) e com as comunidades de Itaipu, Cabeceira, José Gonçalves, Boqueirão, Lagoa do Batista, Visão, Tanque Velho e São Sebastião na escola do povoado da Roseira, às 18h30.

Na reunião a comunidade poderá falar sobre as denúncias de violência policial envolvendo um dos militares que estão atuando no serviço de segurança daquela região. “Tem um policial, conhecido como Bigodinho, ninguém conhece o nome dele porque ele tira a tarja (de identificação) da farda dele, aterrorizando a comunidade”, contou Arlindo. De acordo com as denúncias, o policial tem invadido casas sem o devido mandado judicial. “Revirando guarda-roupa, cama, até geladeira ele está revirando nas casas”, detalhou.

Arlindo disse que a situação é inaceitável e que a comunidade está com medo da Polícia Militar. “Nós sabemos o quanto necessitamos da Polícia Militar. A maioria absoluta é de pessoas de bem. Nós entendemos que a polícia é para dar segurança, pra fazer parte da sociedade, não para aterrorizar”, disse Arlindo, que voltou a convidar as pessoas para participarem da reunião com o comando da CPR.

Falta d’água – O vereador cobrou a realização da audiência pública que ficou acertada para discutir a crise hídrica que vem afetando a população de Vitória da Conquista. Arlindo defendeu que a audiência tenha ampla participação da sociedade. “Prefeituras, vereadores, Inema, todos os órgãos, para discutir o problema da água”, disse Rebouças.

“É muito mais sério do que todas as pessoas podem pensar.  Eu não sei se daqui a dois meses teremos água para Vitória da Conquista. Isso é gravíssimo. Eu não sei se só o racionamento vai dar jeito”, alertou o vereador.