17/02/2016 11:35:15
“A dengue é um problema seríssimo de Saúde Pública”. Alertou o vereador Coriolano Moraes (PT), durante seu pronunciamento na Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), na sessão realizada na manhã dessa quarta-feira (17).
Ele lembrou que foi com o zika vírus e sua possível relação com o aumento de casos de nascimentos com a microcefalia que as atenções voltaram-se para o mosquito transmissor: “O nascimento de um bebê com microcefalia afeta as famílias e a sociedade, e está se transformando em uma tragédia ainda maior que as quase mil mortes que a dengue causou em 2015 no Brasil”, lamentou.Cori falou sobre o pronunciamento que a Presidente Dilma fez, em rede nacional, no último dia 03 convocando a população a se unir ao governo na luta contra o mosquito Aedes aegypti. “Essa iniciativa inédita da Presidência é resultado da crise sanitária decorrente da epidemia do zika vírus e o nascimento de milhares de crianças com microcefalia no país”, relatou. Ele lembrou ainda que o Aedes aegypti causa a febre amarela, a zika, a dengue e a chikungunya e que têm repercutido nos órgãos de imprensa “daqui e do mundo, e a OMS declarou a zika e a microcefalia são emergências de saúde pública mundiais”.“O envolvimento da população na eliminação dos criadouros do Aedes das casas e prédios públicos, com o fim dos locais que acumulem água parada, sempre foi a principal ação contra o Aedes”, falou. O vereador lembrou ainda, que do ponto de vista tecnológico, as medidas para o combate ao mosquito são bem conhecidas desde os primeiros anos do século XX e muito pouco foi agregado ao que Osvaldo Cruz já fazia quando lutou contra o mosquito no Rio de Janeiro. “Em apenas quatro anos, o sanitarista erradicou o Aedes aegypti que não eficaz no combate a febre amarela da então Capital Federal, eliminando os criadouros da cidade. A partir da experiência do Rio de Janeiro, foram quase 40 anos de combate ininterrupto ao mosquito, e em 1942 a febre amarela urbana, que também é transmitida pelo Aedes, estava erradicada do País”, completou lembrando que uma das lições que Osvaldo Cruz nos deixou é que o combate ao mosquito deve acontecer todos os dias, todos os meses do ano. Para controlar o mosquito e as doenças por ele transmitidas, não bastam ações pontuais durante as epidemias, nos meses mais quentes do ano.Cori encerrou seu discurso dizendo que “é possível maior interação da sociedade nos debates, decisões e atividades desenvolvidas. Vamos cada um fazer a sua parte. Por tudo isso, vamos acreditar que a união em torno do combate ao Aedes aegypti”.