O vereador Arlindo Rebouças (PROS) iniciou seu pronunciamento na sessão ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), realizada nessa quarta-feira (02), informando que no dia 28 de maio foi realizada uma Audiência Pública, solicitada pelo Presidente da Associação dos Moradores do Bairro Patagônia, Manoel Gusmão da Silveira, sobre a revitalização do campo da Ester, reforma da feira da Patagônia, construção de uma Capela Mortuária, a revitalização da praça e da quadra da Creche e reforma da quadra poliesportiva. “Até hoje o Executivo não respondeu nada”.

Na sequência, o vereador abordou sobre a greve dos servidores da previdência social, que já dura mais de 60 dias. “O governo, toda semana, diz que vai apresentar proposta e nada”. Afirmou que há servidores com mais de 40 anos de serviço, alguns até com problemas de saúde, mas não podem se aposentar, porque haverá perda de 50% em seus vencimentos. “A gratificação é maior que o salário”.

O parlamentar denunciou que a cada dia o servidor é obrigado a diminuir o tempo de atendimento ao assegurado, sendo que há processos complexos. “Tem agências abertas só com um servidor. Quer quantidade, mas não qualidade. Mas, se o servidor fazer um processo errado, responde através de inquérito administrativo”. Afirmou que ontem (01), em Assembleia, os servidores votaram pela manutenção da greve.

Finalizou informando que tentou resolver o problema de uma pessoa na área da saúde. “Fui no Ministério Público e na Defensoria, e posteriormente na Secretaria de Saúde”. Nesse último local, procurou conversar com a uma determinada servidora mas foi atendido por outra e fez críticas a maneira como foi tratado. “O funcionário pensa que é dono da Prefeitura. Servidor público tem que prestar contas a sociedade”.