Na sessão ordinária desta quarta-feira (12) da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), o vereador Hermínio Oliveira (SD) defendeu que as articulações para a implantação do novo aeroporto de Vitória da Conquista partiram da CMVC e do “Movimento Conquista Pode Voar Mais Alto”, encabeçado pelo empresário Zé Maria Caires. Segundo Oliveira, em 2010, uma comissão de vereadores, incluindo o presidente da Câmara na época, Gildásio Silveira, foi a Brasília reivindicar a emenda para construção do aeroporto. A ação contou também com o apoio da bancada dos deputados federais da Bahia.

Apesar da primeira tentativa de emenda não ter se concretizado, os vereadores conseguiram uma nova articulação com o apoio do então deputado federal ACM Neto (DEM) e do senador Antônio Carlos Magalhães Junior (DEM). Segundo Hermínio, esse movimento resultou na aprovação de uma emenda na ordem de R$ 40 milhões. “Foi com esse dinheiro que o governo desapropriou o terreno para a construção do novo aeroporto de Vitória da Conquista”, detalhou. O decreto nº 12.246, que determina a obra, foi publicado no Diário Oficial da Bahia do dia 8 de julho de 2011.

O vereador ainda ressaltou o empenho de entidades como a Associação Comercial e o movimento “O Sudoeste Pode Voar Mais Alto” para que esse o novo aeroporto se concretize. Para ele, o novo equipamento vai promover um salto de desenvolvimento para todo o sudoeste da Bahia. Segundo o edil, a luta agora é pela construção do terminal de embarque e desembarque. “Temos que cobrar o governador e a presidente da República. As obras estão lentas. Se nós da Câmara não discutirmos e nos posicionarmos, passam cinco anos e a construção não avança”, disse.  

Esgoto – Em sua fala, Hermínio Oliveira também cobrou da Prefeitura Municipal uma obra de drenagem da rede de esgoto do bairro Nossa Senhora Aparecida. Ele informou que a rede foi instalada na época do governo Paulo Souto. “Agora está precisando de uma drenagem por parte da prefeitura, pois o esgoto está entupindo, jorrando nas ruas do bairro, próximo ao Posto de Saúde. As pessoas não suportam mais essa situação”, detalhou.