O vereador líder da bancada de situação, Florisvaldo Bittencourt (PT), iniciou seu pronunciamento na sessão ordinária da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), realizada nessa sexta-feira (26), chamando a atenção, para os erros de condução política dentro do governo municipal.

Florisvaldo afirmou que “ontem um representante do Conselho de Transporte se achou no direito de desqualificar a Câmara e a própria bancada do governo”, afirmando que era o Gerente de Posturas da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, Jordan Luiz Ferraz Rodrigues. “Usa-se do espaço no momento de conflito para desqualificar a bancada que tem lutado para sustentar o governo nessa Casa. Digo com a preocupação porque às vezes, algum cargo de confiança no governo, preocupado em se manter até 31 de dezembro de 2016, acha que o melhor é desqualificar o vereador”.

O parlamentar disse que a secretaria de serviços públicos, junto com a inspetoria geral de rendas, sorteou ontem, 12 pessoas do shopping popular para ter uma reunião secreta na segunda (29), em local ainda desconhecido. “Não querem que eu esteja presente na reunião. Sou líder da bancada da situação. Se descobrir o local, ali vou estar”.

O edil também declarou que naquele momento, a TV Sudoeste estava no shopping popular, realizando uma matéria com dois comerciantes de 65 anos de idade, que estavam entregando o ponto por não conseguirem efetuar vendas na época junina. “O governo não se preocupou com essa agenda. Estão preocupados em fazer uma reunião secreta para que o militante do projeto político que acompanha aquele povo há 20 anos, não esteja presente”. Questionou se essa equipe, como um todo, tem pensado no governo na condução política.

Florisvaldo disse que “essa mesma equipe zombou dessa Casa que montou uma Comissão para intermediar o conflito e mais uma vez está tratando as escondidas. É uma vergonha e eu me envergonho, pois não é postura de um espaço democrático”.

Finalizou seu pronunciamento dizendo “que esses agentes do governo estão levando a um volume morto da história política. São as mesmas pessoas que afundaram Pedral”, citando na secretaria de finanças, a inspetora geral de rendas e o secretário de administração. Desejou que no retorno do recesso em agosto “essas pessoas não estejam mais no governo, a não ser que o governo queira decretar o seu fim, a partir da maneira equivocada que está a condução política”.