Na sessão ordinária desta quarta-feira (19), o vereador Arlindo Rebouças (PROS) destacou o valor do repasse feito pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, para a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, no valor de 25 milhões. Segundo Rebouças, é um absurdo que a cidade receba um montante tão alto e a saúde esteja na UTI, com procedimentos simples, como a cirurgia de próstata, sendo realizados em outras cidades, porque em Conquista não faz. “Todos nós estamos na luta contra o câncer de próstata e contra o diabetes, realizada por meio da Campanha Novembro Azul, mas não uso a fita azul, ao contrário, hoje estou de preto em protesto, porque não posso entender como a campanha incentiva à realização do exame, mas quando é detectado o câncer, a pessoa é obrigada a se deslocar para Salvador, pois Vitória da Conquista não faz a cirurgia, isso é o cúmulo do absurdo”.   

Reunião - Em seguida, Rebouças informou o agendamento de uma reunião com o prefeito Guilherme Menezes, no dia 1º de dezembro, às 10h30 para tratar da Ação de Inconstitucionalidade (ADI), impetrada pelas prefeituras de Anagé e Jânio Quadros, para revogar a Lei Estadual 12.564/2012, que atualiza os limites dos municípios que integram o Território de Identidade de Vitória da Conquista. “Temos que defender a comunidade conquistense”.

Residenciais - Sobre as reivindicações feitas pela presidente da Associação de Moradores dos Residenciais Jacarandá e Flamboyant, Maria da Piedade Melo Santos, a maioria dos residenciais é maior que algumas cidades do interior, a exemplo de Contendas do Sincorá, que possui 4.340 habitantes, portanto, a adoção de políticas é necessária para garantir qualidade de vida aos moradores.

Praça - Outra crítica feita pelo vereador Arlindo Rebouças foi com relação à quadra construída na Avenida Pará, na antiga Praça dos Ciganos. “Fiquei surpreso em conhecer essa nova modalidade, a quadra-piscina, na verdade aquilo ali é mais piscina que quadra, os pedreiros nem o sarrafo usaram, no local há uma bacia, estive lá e as crianças estavam mergulhando na água, temos que exportar essa ideia brilhante, pois nunca presenciei algo parecido”, disse, acrescentando que a tinta da praça já soltou toda. “Coisa terrível, vamos protocolar uma denúncia junto à Caixa Econômica apontando os problemas”.

Por Bia Oliveira / ASCOMCV