Na sessão ordinária desta sexta-feira (26), o vereador Professor Cori (PT)destacou o Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, como resultado do compromisso firme da plena cidadania com todas as pessoas portadoras de alguma deficiência no Brasil. O vereador apresentou dados do IBGE, que apontam um percentual de 45,6% milhões de brasileiros sofrendo algum tipo de deficiência, seja física, neurológica, auditiva ou visual, o que representa 23,91% de toda a população. “Dessa forma, todos os governos deveriam implementar políticas públicas em seus diversos investimentos, tanto do ponto de vista da educação, como da saúde e da mobilidade urbana”, disse.

Ainda, conforme o parlamentar, quando ele foi secretário de educação de Vitória da Conquista, reviu e reavaliou, juntamente com o prefeito Guilherme Menezes, as condições de acessibilidade nas unidades escolares, por meio de uma visão arquitetônica, possibilitando não apenas o acesso do aluno à escola, mas também às salas de aula, aos banheiros, além da implementação de salas de recursos multifuncionais, com orientação psicológica e de assistência social.

“Neste sentido, dentro da concepção da mobilidade urbana, a gente pensa um novo Brasil, um país que possa melhorar os acessos aos passeios, à sinalização urbana, tudo isso fincado na autonomia de cada cidadão, e é evidente que a realização dos testes na área da saúde, principalmente o do pezinho, pode reorientar o acompanhamento da criança para diminuir a deficiência que ela possa vir a desenvolver ao longo de sua vida”, disse.
Dentro dessa visão, o parlamentar sugeriu a realização de audiência pública ou de sessão especial na Câmara Municipal, para debater amplamente o assunto, a fim de que o município possa avançar ainda mais na adoção de políticas públicas de acessibilidade. “Queremos que o Estado Brasileiro, dentro da concepção de todos os seus investimentos, como o Minha Casa Minha Vida, projetos nas áreas de educação, saúde e mobilidade urbana, garanta a autonomia a essas pessoas que são cidadãs e merecem ser tratadas com respeito”.

Por Bia Oliveira / ASCOMCV