26/09/2014 11:05:00
Na sessão ordinária desta sexta-feira (26), o vereador Arlindo Rebouças (PROS) iniciou seu pronunciamento elogiando a inauguração do Shopping Popular, que, segundo ele, é uma reivindicação da Câmara, dos comerciantes e da população de um modo geral.
Em seguida, criticou a situação da Ceasa da Juracy Magalhães, cujo proprietário do terreno acionou a justiça com ação de reintegração de posse, e caso a justiça defira em favor dele, os comerciantes ficarão sem local para revender os seus produtos. “A prefeitura transferiu os comerciantes para aquele local alegando que seria por apenas dois anos, porém seis anos já se passaram e agora a prefeitura quer que as pessoas construam seus boxes. Como, de que forma? É preciso que a administração entenda que aquele comércio atende toda a região Sudoeste e Norte de Minas Gerais, caso perca o local, o povo que trabalha aí vai para onde, a prefeitura abandonou a Ceasa da Juracy Magalhães, infelizmente temos de elogiar uma coisa e criticar outra”, afirmou.
Outro assunto abordado pelo vereador foi com relação à implantação da zona azul, cujo projeto enviado pelo executivo, em 2013, teria sido votado pela Câmara em caráter de urgência. “Votamos antes do prazo, porém já se passou mais de ano sem que o sistema zona azul seja colocado em funcionamento, é um absurdo que o município não tenha capacidade de implantar o sistema em nosso município. Hoje está quase impossível trafegar e estacionar no centro da cidade, isso reflete no comércio, que está estrangulado devido à dificuldade de atender esse público grande e flutuante que chega e sai da nossa cidade todos os dias”.
A falta de padronização das barracas situadas na Ceasa, em frente ao prédio da Secretaria de Serviços Públicos, também recebeu crítica do vereador. “Aquilo ali parece uma favela, barracas cobertas de plásticos de várias cores, amarradas com cordas, Conquista não merece esse cenário, a prefeitura deveria padronizar as barracas para evitar aquela coisa feia, que acaba descaracterizando a nossa cidade”.
Por Bia Oliveira / ASCOMCV