19/09/2014 10:30:00
Na sessão desta sexta-feira (19), o vereador Arlindo Rebouças (PROS) iniciou seu pronunciamento contando sobre o período em que chegou à zona urbana de Vitória da Conquista para estudar, e falou sobre as lembranças da época em que Pedral era gestor do município. “Mudamos em 1962 da região de Pé de Galinha para Conquista para que eu pudesse estudar. Lembro até da marchinha que dizia: ‘anda, anda, vem Pedral’. Um cidadão que tem história em nossa cidade, talvez ninguém seja igual pelo que ele representou. Pedral influenciou toda a história política do município com sua simplicidade, porque dirigia seu carro simples, sem seguranças, e hoje até os secretários têm segurança”.
O parlamentar comparou a época do “Pedralismo” com o período atual, e disse que a sociedade vive atualmente em uma época de mensalão e falta de caráter. Também manifestou solidariedade à família de Pedral e à população conquistense que, segundo ele, sofreu uma grande perda.
Ainda em sua fala Arlindo Rebouças criticou as obras do Restaurante Popular de Vitória da Conquista, comentando que apenas depois de quatro anos as obras serão inauguradas. Segundo ele, após anos de atraso os aparelhos já estão deteriorados. “Os aparelhos já estão velhos, sem garantia. Isso mostra que o patrimônio do povo está sendo jogado fora. A Fábrica de Medicamentos é outro exemplo, que está se deteriorando no Centro Industrial, desperdiçando o dinheiro do povo”.
O vereador encerrou seu pronunciamento pedindo que a Comissão de Saúde do Legislativo busque informações a respeito da veracidade da informação de que o pronto-socorro do Hospital São Vicente vai fechar, e posteriormente estude medidas para impedir o fechamento do mesmo. “O pronto-socorro pode fechar a qualquer momento. As pessoas vão esperar fechar para resolver? É salutar que o prefeito através da secretária de Saúde veja se vai fechar ou não. Tem que ver o que está acontecendo na Santa Casa porque as pessoas não podem ser prejudicadas. Peço ao líder de governo que verifique se é verdade, e o que motiva o encerramento das atividades”.
Por Flávia Rezende / ASCOMCV