20/08/2014 10:40:00
Em sua fala na sessão ordinária desta quarta-feira (20), o vereador Coriolano Moraes (PT) destacou que o Brasil e a Bahia vivem um momento de reflexão, e que a política tem que ser utilizada como instrumento para humanizar, dentro de uma concepção de civilidade. Segundo ele, o geógrafo Milton Santos entende que geografia se materializa por meio do trabalho, e, na sua visão, a política se materializa com trabalho nas comunidades, devendo ser utilizada como instrumento para tratar gente como gente. “Esse, na minha concepção, é o grande papel da boa política. O nosso governo tem trabalhado muito no Bairro Aparecida, lá já tem creche, escola do ensino fundamental, tem programas sociais, várias ruas pavimentadas, água, é interessante que as comunidades incorporem esses novos serviços”.
Ainda, conforme o vereador, os políticos que têm mandato e aqueles que estão tentando conquistar o mandato, devem parar de fazer discursos vazios no Bairro Aparecida ou em qualquer outro bairro ou município. “Tem município que a gente chega e sai com uma carga de responsabilidade imensa, precisamos ter uma consciência maior sobre o papel da política, as pessoas que fazem política devem mudar a postura para que na prática, o ser humano possa evidenciar, de fato, no dia a dia, as melhorias que acontecem em nossa cidade”, afirmou, acrescentando que os discursos vazios que assolam as tribunas das câmaras, seja municipal, estadual ou federal, são mais aproveitados do ponto de vista pirotécnico do que do ponto de vista da conscientização da população.
“Eu vejo como necessária e urgente, a realização da reforma política, para que a gente possa tirar os panfletários, os de show pirotécnico, os que só usam a tribuna para fazer discurso, mas que no dia a dia repetem a mesma política feita 500 anos atrás, em que predominava a troca do voto, precisamos incorporar novos valores ao Brasil do século 21, a Vitória da Conquista do século 21, porque não dá mais para conviver com inúmeras figuras que estão por aí querendo fazer política testeira de 7 de setembro”, concluiu.
Por Bia Oliveira / ASCOMCV